Charles Chaplin (1889 - 1977), o gênio do cinema mudo viveu numa mansão os 25 anos finais de sua vida na cidade suíça de Corsier-sur-Vevey, 90 quilômetros de Genebra, agora vai virar museu. A mansão tem 24 quartos, foi construída em 1830, onde o ator, diretor e músico londrino viveu com a quarta e última mulher, Oona Chaplin, e os oito filhos que teve com ela. Depois de muito se arrastar, o projeto para transformar a residência em um museu sobre a vida e obra de Chaplin saiu e esta funcionando desde o ano de 2010, o Charlie Chaplin Museum. Coloca os visitantes em contato com a intimidade do cineasta, apresentando objetos pessoais, como álbuns fotográficos, e convidando para um giro pelos cômodos da casa. Nesse passeio, as múltiplas faces da criatividade de Chaplin ganham destaque em ambientes que reproduzem os cenários de seus filmes, exibem as vestes de seus personagens ou ecoam suas composições musicais. Espalhados por todo o percurso, telões de alta definição e projeções em 3D exibirão as cenas mudas em preto-e-branco que ganharam o mundo e entraram para a história. A parte exterior do museu é uma imensa área verde às margens do lago Geneva, circundada pela paisagem dos picos alpinos e uma praça coroada com o nome e uma estátua de Chaplin. O local pode ser usado para o descanso dos visitantes e a realização de piqueniques, numa atmosfera regida pela eterna presença do talento de Chaplin, que repousa ao lado de Oona ali perto, no cemitério municipal.