Foram criadas no fim da década de 90 seis ilhas artificiais no lago Ij (Amsterdã), com o objetivo de criar moradias perto do centro da cidade, que não tinha mais capacidade de abrigar a crescente população. O novo bairro, seria composto de casas tradicionais, casas flutuantes e casas-barco, faz parte de Ijburg. Os arquitetos do escritório local "Marc Prosman Architecten" desenharam uma das primeiras casas com 230 m².
Volume retangular em dois pavimentos. Em cima os quartos e no térreo os ambientes comuns. A fachada voltada para as águas com muito vidro. No térreo, este espaço nos fundos abriga a sala de estar. Do lado oposto há uma breve variação de acabamento: o concreto marca o exterior da cozinha e indica a localização da entrada da casa.
O restante das superfícies exteriores da construção foi revestido com tábuas de madeira posicionadas na vertical. O padrão foi mantido também nas folhas que recobrem as janelas. Uma vez que a construção está instalada bastante próxima da água, por trás do madeiramento foi aplicada uma camada de impermeabilizante. É possível ver o tom verde do material nos intervalos entre uma tábua e outra.
A escolha da madeira como revestimento busca fazer referência à plantação de junco que foi feita na orla da ilha Rieteiland-Oost. O cercado que delimita o lote também é de madeira – desta vez de toras rústicas.