Quem já foi até a cidade de Colônia (Alemanha) e não visitou a catedral e depois comprou vários frasquinhos de água de colônia que atire a primeira pedra... Quando por lá passei no ano passado, claro que fiz tudo isso. Também tive a oportunidade de visitar o Museu do Perfume, que funciona na histórica Casa Farina, perto da catedral, em frente à Prefeitura, à Praça de Juelich e ao Museu Wallraf-Richartz, na rua Obenmarspforten.
Nesse prédio é que funciona desde 1723 a fábrica de perfume “Johann Maria Farina gegenüber dem Jülichs-Platz” que foi criada em 1709, hoje em dia é a fábrica de perfume mais antiga do mundo e se fabrica a água-de-colônia (eau de cologne).
(Vitrines e escrivaninhas de 1723)
Nessa casa trabalhou o italiano Farina, e continua de posse da mesma família há oito gerações. Nos diferentes pisos do museu mostram-se os métodos antigos de produção e alguns dos utensílios utilizados por Farina para intensificar a fabricação da "Eau de Cologne" (aparelhos de destilação). Podemos ver fotos e documentos relativos à produção do perfume, as falsificações e plagios que fizeram o sucesso da eau de cologne, já que na epoca não existia o direito de marcas. Nos expositores diferentes embalagens ao longo dos anos de existência dessa colônia.
Quando da visitação, se escuta que Napoleão, querendo estar sempre perfumado, usava um frasco inteiro de água de Colónia por dia. E que durante a segunda grande guerra mundial, eram dados frascos aos marinheiros dos submarinos alemães, só que eles ao invés de usarem as colônias, as traziam para dar de presente para suas mulheres.
A água de colônia tem aroma suave, é unisexo, e quando do seu lançamento era designada como “cheiro dos ricos” . Todos ficam indecisos na hora das compras entre a "original", associada ao nome do italiano Giovanni Maria Farina, e a "autêntica", que usa o nome de 4711, do antigo número de porta da casa onde era fabricada (que é a mais conhecido, por isso mesmo a mais vendida).
Termino essa postagem com as palavras do comerciante italiano Giovanni Maria Farina que inventou e passou a vender a “água milagrosa”:
"Encontrei um cheiro que me lembra uma manhã na Itália, narcisos da montanha e folhas de laranja depois da chuva. Ele me refresca e fortalece os meus sentidos e a minha fantasia.”
Em homenagem à cidade onde foi inventada, passou a ser chamada como “água de Colónia”.
Pesquisa feita na internet.