Essas estruturas de vidro e metal são verdadeiros marcos arquitetônicos. Confira uma seleção especial abaixo:2 min de leitura
As pessoas têm tentado driblar as estações do ano cultivando plantas em ambientes controlados desde a Idade Antiga. À medida que os métodos se tornaram mais sofisticados e bem-sucedidos e a tecnologia foi evoluindo, as estruturas também se tornaram mais elaboradas e ocuparam um lugar de destaque nas propriedades da nobreza.
A estufa, como a conhecemos hoje, um edifício de vidro ou de plástico transparente e ferro, ficou popular no século 19 à medida que os materiais se tornaram mais baratos. Atualmente, as estruturas são encontradas até mesmo em cultivos mais simples, mas podem ser transformadas em monumentos arquitetônicos em todo o mundo, como os listados abaixo. Confira!
1. Palm House – Schönbrunn Palace Park
Composta por 45.000 folhas de vidro, a Palm House do Schönbrunn Palace Park, em Viena, é considerada a maior casa de vidro da Europa continental. Idealizada pelo designer Franz von Segenschmid e construída pelo metalúrgico Ignaz Gridl na década de 1880, é agora um Patrimônio Mundial da UNESCO.
2. Tropicarium – Jardim Botânico de Frankfurt
A fachada de vidro angulada da estufa Tropicarium, no Jardim Botânico de Frankfurt, reflete as ninfeias do lago.
3. Tempered House – Kew Royal Botanic Gardens
A Tempered House no Kew Royal Botanic Gardens, em Londres, foi construída em 1860 por Decimus Burton para abrigar a sua crescente coleção de plantas coletadas em todo o mundo. Medindo cerca de 4.880 m², é a maior estufa vitoriana do mundo.
4. Palm House – Jardim Botânico do Museu de História Natural da Dinamarca
A Palm House, parte do Jardim Botânico do Museu de História Natural da Dinamarca, em Copenhague, foi construída pelo fundador da Carlsberg Breweries, JC Jacobsen, em 1874. Projetada em estilo vitoriano, a estrutura foi inspirada no Palácio de Cristal, uma estrutura de ferro e vidro erguida em Londres em 1851.
5. Jardim Botânico de Curitiba – Paraná
O Jardim Botânico é o marco mais famoso da capital paranaense e foi inspirado nos jardins franceses. A famosa estufa metálica, cartão-postal da cidade, abriga espécies da fauna brasileira e uma fonte.
6. Conservatório Bicentenário do Jardim Botânico de Adelaide
Construído em 1988, o Conservatório Bicentenário do Jardim Botânico de Adelaide, na Austrália, é uma versão contemporânea de uma estufa. Projetado pelo arquiteto Guy Maron, é a maior estufa de um só vão do hemisfério sul e destaca-se pela arquitetura invadora.
7. Viveiro Manequinho Lopes - Parque do Ibirapuera
Localizado no Parque Ibirapuera, o Viveiro Manequinho Lopes é uma estrutura municipal histórica aberta à visitação. A estufa produz mudas de plantas destinadas aos plantios das áreas públicas da cidade. Ali também é feita pesquisa e experimentação para aprimorar a produção de espécies.
8. Royal Botanical Garden – Bruxelas
Seguindo o estilo popular da época, o arquiteto Alphonse Balat construiu um complexo de estufas para o rei belga Leopoldo II em 1873. Com cúpulas imponentes e sua grandiosidade, é um monumento de destaque na paisagem de Bruxelas.
9. Conservatório Enid A. Haupt – Jardim Botânico de Nova York
O Conservatório Enid A. Haupt, no Jardim Botânico de Nova York, ostenta uma estufa vitoriana de 30 m de altura e 11 galerias conectadas. A construção da estufa mede 120 m de comprimento e contém 17.000 painéis de vidro. Concluído em 1902, com base nos planos do arquiteto William R. Cobb e da empresa de design de estufas Lord & Birnham, foi declarado um marco da cidade de Nova York em 1975 e agora contém plantas tropicais e desérticas para estudo e exposição.
10. Jardim Botânico de São Paulo
O Jardim Botânico de São Paulo foi fundado em 1928 e conta com 143 hectares de uma privilegiada biodiversidade. As estufas icônicas abrigam plantas típicas da Mata Atlântica e do Cerrado, além de exposições temporárias.
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