Num jornal do bairro do Raval, em Barcelona, uma mão anônima escreveu:
O teu deus é judeu, a tua música é negra, o teu carro é japonês, a tua pizza é italiana,
o teu gás é argelino, o teu café é brasileiro, a tua democracia é grega,
os teus números são árabes, as tuas letras são latinas.
Eu sou teu vizinho. E ainda me chamas estrangeiro?