sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Pershing Square (La Plaza Abaja) - Los Angeles (USA)


Ocupando toda uma quadra, a Pershing Square foi parte da concessão espanhola de 1781 à cidade de Los Angeles, e foi declarada como um parque em 1866 e originalmente chamada La Plaza Abaja. O desenho atual da praça, assinado pelo arquiteto mexicano Ricardo Legorreta e pela paisagista Laurie Olin, com instalações artísticas de Barbara McCarren, foi inaugurado em 1994. O projeto de Legorreta e Olin, no entanto, faz uma afirmação ousada para o espaço público urbano de Los Angeles, incomparável com qualquer outro parque na cidade. 




O lote que se tornou a Pershing Square havia sido designado como espaço municipal no plano espanhol original, mas seu uso era em grande parte informal, servindo frequentemente como um acampamento para os primeiros colonos. O imigrante alemão George Lehman, então, iniciou ali o plantio de árvores, possivelmente antes que fosse oficialmente designado como um parque da cidade. 




 Como muitos parques urbanos, sua história é paralela às tendências de desenvolvimento urbano. As exuberantes plantações tropicais e o design Beaux Arts do final do século XIX e início do século XX complementavam os endereços e instituições que delimitavam o parque, incluindo o Hotel Biltmore e a Filarmônica de Los Angeles. 






Nos anos 1950 o parque foi transformado, quando uma garagem subterrânea foi construída no local, substituindo as densas plantações por um gramado e pequenas árvores. Alguns historiadores sugeriram que a carência de vegetação no redesenho dos anos 50 foram uma estratégia intencional para desencorajar os homossexuais a cruzarem o local, já que ali era um local de convívio famoso desde os anos 20.  As rampas longas e largas para a garagem de estacionamento alinhavam os quatro lados do perímetro, criando uma barreira desanimadora para os pedestres. À medida que as empresas se afastavam do centro histórico da cidade e passavam a novas torres de escritórios ao oeste da cidade, Pershing Square tornou-se um refúgio para a população desabrigada da cidade e um ponto de tráfico de drogas.


Pershing Square continua a ser um centro de vida cívica, acolhendo protestos e outros encontros. E as árvores e plantas cresceram, contradizendo o mito de que o parque é feito inteiramente de concreto.







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