Veja uma varanda gourmet que fiz na reforma de uma casa no bairro de Vilas do Atlântico (Lauro de Freitas - Bahia), regada a chope e cerveja (qual a diferença*?) e "bobó de camarão"* (pena que tenho alergia ao crústaceo).
A varanda gourmet foi aceita e invadiu casas e apartamentos nas áreas urbanas, como uma nova tendência. Idéia vinda do Rio Grande do Sul há mais 30 anos, onde a cultura do churrasco levou gaúchos a instalarem churrasqueiras nos imóveis. Se você curte a gastronomia e adora receber amigos, tem mais é que embarcar nessa onda, usando bom gosto e descontração. Utilize fornos, cooktops, grills e churrasqueiras elétricas, sistemas de exaustão, mini-freezers, frigobares, máquinas de gelo, caves para vinhos, cafeteiras, LCD e som ambiente. Se não quer investir tanto nesse ambiente, use apenas uma bancada com cuba simples, uma churrasqueira a carvão (com sistema de exaustão eficaz), e um cooler elétrico, movéis bem transada para a área e esta dado o toque "gourmet" na sua varanda.
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Qual é a diferença entre cerveja e chope? A cerveja passa por um processo de pasteurização, depois de aquecida a 60 graus celsius e sofrer um súbito resfriamento. O processo desativa as enzimas responsáveis pela fermentação do cereal, aumenta a validade do produto. O chope, tirado na hora, não passa por este processo e as enzimas continuam agindo, o que facilita a assimilação pelo organismo e ajudam na digestão do açúcar da bebida.
Bobó de CamarãoIngredientes:
2 kgs. de camarão fresco, sem casca e sem cabeça (limpos); ½ kg de mandioca*; 4 colheres de sopa de azeite de dendê;1 cebola média picada;1 tomate;1 pimentão picado; 2 colheres de coentro picado; 1 xícara de leite de coco (240 ml.); Sal a Gosto.
Modo de Preparar:
Separe os camarões e coloque numa panela com água e leve ao fogo para fervura.
Escorra e reserve o caldo.
Corte as mandiocas em pedaços, descasque e cozinhe até ficar macia. Retire a mandioca da panela e reserve 2 ½ xícaras de caldo.
No liquidificador, coloque um pouco de caldo e acrescente aos poucos alguns pedaços de mandioca.
Bata e repita a operação, sempre colocando o caldo e batendo a mandioca aos poucos.
Numa panela com azeite de dendê, frite a cebola até começar a dourar. Junte o tomate e refogue bem.
Acrescente o camarão, tempere com o sal e o coentro. Abaixe o fogo e deixe cozinhar por 3 minutos. Acrescente o creme de mandioca e o leite de coco
Sirva com arroz branco.
Porção para 4 pessoas.
2 kgs. de camarão fresco, sem casca e sem cabeça (limpos); ½ kg de mandioca*; 4 colheres de sopa de azeite de dendê;1 cebola média picada;1 tomate;1 pimentão picado; 2 colheres de coentro picado; 1 xícara de leite de coco (240 ml.); Sal a Gosto.
Modo de Preparar:
Separe os camarões e coloque numa panela com água e leve ao fogo para fervura.
Escorra e reserve o caldo.
Corte as mandiocas em pedaços, descasque e cozinhe até ficar macia. Retire a mandioca da panela e reserve 2 ½ xícaras de caldo.
No liquidificador, coloque um pouco de caldo e acrescente aos poucos alguns pedaços de mandioca.
Bata e repita a operação, sempre colocando o caldo e batendo a mandioca aos poucos.
Numa panela com azeite de dendê, frite a cebola até começar a dourar. Junte o tomate e refogue bem.
Acrescente o camarão, tempere com o sal e o coentro. Abaixe o fogo e deixe cozinhar por 3 minutos. Acrescente o creme de mandioca e o leite de coco
Sirva com arroz branco.
Porção para 4 pessoas.
Mandioca, aipim ou macaxeira - Nativa do Brasil, é uma raiz comestível e antes do pão, o brasileiro a consumia. De acordo com o antropólogo Gilberto Freyre, os brasileiros começaram a consumir pão somente no século 19. Antes, quem reinava nas mesas brasileiras era o beiju de tapioca, feito de farinha de mandioca. Alimentava os índios antes da chegada dos portugueses. em torno dela existem várias lendas, relato aqui uma delas: A filha de um cacique misteriosamente engravidou virgem. Em algumas versões, o pai a expulsou da aldeia; em outras, ele a condenou à morte. Mas, em ambas, o castigo foi cancelado quando a índia deu à luz a uma menina que recebeu o nome de Mani e encantou o avó. Quando tinha um ano, Mani morreu e, no local onde foi enterrada, nasceu uma planta muito bonita, cujas raízes grossas eram muito saborosas. Em homenagem à indiazinha, batizaram a planta de "manioc" ou "mani-oca", que significa a casa de Mani.