Violeta - A família violaceae reúne cerca de 800 espécies que oferecem uma grande vantagem: o florescimento contínuo, desde que protegidas do sol direto, contudo expostas a bastante luminosidade. A primeira dica é deixar o vaso próximo da janela. Molhe a terra – nunca as folhas ou as flores – duas vezes por semana no verão e uma no inverno. A rega tem um segredo: como a violeta é inimiga do cloro, ferva a água e espere que alcance a temperatura ambiente antes de usá-la. Para adubar, alterne mensalmente entre farinha de osso e húmus.
Miniespada-de-São-jorge - Também chamada de espada-de-são-jorge-anã, a sansevieria trifasciata ‘‘hahnii’’ é conhecida, na cultura popular, por eliminar a má sorte. Com folhas espessas, dispostas em formato de rosa, costuma atingir até 20 cm de altura. Pode ser mantida tanto perto da janela quanto no piso do banheiro, pois resiste bem em áreas de meia-sombra. como ela se adapta a solos secos, regue-a com uma xícara de água somente uma vez por semana. esta espécie é uma das mais práticas, já que não necessita nem de adubação, nem de poda.
Dinheiro-em-penca - Com folhas que lembram moedas, seu nome atrai prosperidade. a Pilea nummulariifolia apresenta ramagem delicada e ornamental, que chega a 15 cm. Fica na janela, ao lado de uma violeta, por exemplo, ou sobre a bancada, já que aprecia meia-sombra. “A iluminação direta queima suas folhas, enquanto a falta dos raios solares torna-as esparsas, deixando galhos e terra à mostra”, explica a paisagista Gigi botelho. Os cuidados preveem rega a cada dois dias, mas sem encharcar, e nutrição com adubo orgânico de dois em dois meses.
Rosa-do-deserto - A africana Adenium obesum combina com clima quente e seco, condições que incentivam sua floração entre a primavera e o verão. Por isso, se faltarem luz e ventilação no banheiro, risque-a da lista. Na natureza, a espécie chega a 4 m, porém são comuns as versões anãs (cerca de 15 cm). Uma mistura de areia grossa e terra serve de substrato e recebe pouca água, mas com frequência – uma xícara a cada três dias. Embora não requeira adubação, pode-se estimular a florada com fertilizante orgânico. E use luvas ao podá-la: a seiva é altamente tóxica.
Asplênio - As folhas nascem enroladas no centro dessa samambaia de origem asiática (Asplenium nidus L) até assumirem grandes dimensões – chegam a ter 90 cm de extensão. Só os ambientes de medidas mais generosas conseguem acomodar a espécie, que vai sobre o piso. Prefira alocá-la em um canto sombreado, perto da janela. Molhe-a a cada três dias, de modo que fique sempre úmida. Para repor nutrientes, varie entre adubo granulado do tipo NPK 10-10-10, dissolvido em água, e fertilizante orgânico a cada quatro meses.