Dúvidas de como usar tapetes?
Que eu amo cores vocês já perceberam! Mas esse é um tema sensível que requer cuidados nos projetos, por isso vamos seguir com cautela. Se o sofá e poltrona forem coloridos ou estampados, o tapete poderá ser neutro para evitar conflitos visuais.
- Na sala de estar: o tapete pode avançar cerca de 30 cm para baixo do sofá, rack e poltronas a fim de garantir uma delimitação harmônica do espaço e também evitar deslizamentos.
- No ambiente de jantar: considere o espaço das cadeiras para fora da mesa (como se você estivesse sentado) e adicione mais 20 cm de folga. Assim, evita-se que as cadeiras enrosquem ao levantar e sentar. Tapetes felpudos e densos não são indicados pois as cadeiras poderão danificá-los.
Salas de jantar também funcionam muito bem sem tapetes! Passadeiras ao lado das camas podem atender a sua necessidade. Aqui, dicas são meras sugestões.
- No quarto: se a ideia é colocá-lo embaixo da cama, conte a distância de 1 metro da cabeceira - é dali que vai partir o tapete, avançando mais de 1,50 m para além do término da cama. No entanto, o tapete também pode ocupar toda a área desde a cabeceira, sem problemas.
Levando em conta uma infinidade de modelos, procedências e valores de tapetes, vou listar aqui os mais procurados pelos clientes e suas principais características.
-Os diferentes tipos de tapetes
Ziegler: originário do Paquistão, em sua maioria são produzidos artesanalmente em tons terrosos com estampas de vasos e arabescos. É o mais clássico e imponente dos tapetes, por isso os valores são altos devido ao processo de manufatura.
- Persa: leve, com franjas e com estilo clássico oriental nas estampas, esses tapetes são produzidos na região da Pérsia – Cauchos, Irã e arredores. Tornaram-se mundialmente conhecidos pela facilidade no transporte. Nessa modalidade, as estampas demasiadamente marcantes dividem opiniões.
- Kilim: geralmente com estampas em cores vibrantes (geométricas ou listras) são tapetes sem pelos. Despojados e versáteis, possuem um design contemporâneo e atemporal. As peças podem incomodar os alérgicos devido aos fiapos naturais das tramas.
- Sintético: são os tapetes produzidos à máquina a partir de fibras artificiais, tais como o vinil ou nylon, e por essa razão são os mais populares no mercado, mas não necessariamente os mais baratos. Podem ser lisos ou ter estampas personalizadas. Devemos apenas ter cuidado com réplicas de baixa qualidade disponíveis no mercado.
- Sisal: de toque rústico, este tipo de tapete tem sua produção marcada no interior dos estados de Minas Gerais e Bahia e já possuem grande representatividade no mercado exterior. Note que as peças não podem ser molhadas em hipótese alguma, pois mancham.Sempre que possível, solicite na loja a demonstração de duas a três peças antes de fechar a compra. É muito bom avaliar o tapete no local definitivo, evitando contratempos.