Certa vez ( já com 91 anos de idade), foi perguntado se sentia medo da morte? Ele respondeu galantemente com um verso novo, recém criado, demonstrando ser ainda um ótimo improvisador:
“CACHINGANDO, CEGO E SURDO
Sem ver e sem está ouvindo
pra mim não é absurdo.
Vou meu caminho seguindo.
Nunca pensei em morrer
Quem morre cumpre um dever.
Quando chegar o meu fim
Eu sei que a terra me come,
mas fica vivo o meu nome
para os que gostam de mim”
(Patativa do Assaré)