Durante os turbulentos anos 60 nos Estados Unidos da América os artistas repensaram e a paisagem, passou a ser tratada de forma bastante peculiar. Em vez de representá-la através de pinturas, muitos deles decidiram introduzir-se na paisagem, utilizando seus recursos e trabalhando com seus aspectos mais característicos. Eles não estavam mais representando a paisagem, mas se encontrando com ela. Sua arte não era simplesmente sobre a paisagem, mas na paisagem.
É assim a obra de Richard Long nos traços de passagem, ele alterna os de permanência. Os pontos que constrói podem ser entendidos como sinais discretos dos seus lugares de descanso. Instalados, eles definem focalidade, pluralidade de direções, recintos, mas também revelam a paisagem.
Richard Long, "A line in Scotland", Cul Mor, 1981.
Richard Long, "A line in the Bolivia", 1981.
Richard Long, Sahara Line, 1988.