
Protegida pelo forte e abençoada pela Igreja de Mont Serrat. O espaço da Ponta do Humaitá agrega um conjunto arquitetônico formado pela Igreja de Monte Serrat, um mosteiro, o antigo Iate Clube de Monte Serrat e casas no estilo do século XIX, além de um farol, construído no começo do século XX para guiar as embarcações que passavam pela região.


Quando pensei em casar numa igreja, há muitos anos atrás, essa capela logo veio a mente, pequena, aconchegante, fácil acesso tanto por terra como por mar, suficiente para estar perto de Deus, e da simplicidade. Compartilho com todos meu local favorito, onde sinto paz e gosto de consumir o pôr-do-sol. A Igreja de Nossa Senhora de Monte Serrat, foi construída pela família Gárcia D´Ávila, uma família tradicional e rica da Bahia. Hoje em dia pertence aos beneditinos.

INTERIOR DA CAPELA:




A história da Ponta de Humaitá se inicia quando Tomé de Sousa (Governador-Geral) recebe ordem de construir um forte para proteger a parte Sul a capital da Colônia. O local para instalação foi escolhido em função da enseada de águas mansas, escondidas pelos morros que encobriam a área plana limitada na parte ocidental pela ponta do Humaitá. Por muito tempo foi conhecido como “Fortaleza de São Felipe” – denominação que perdurou até o início do século XIX - ou “Castelo de Itapagipe”. Esta idéia só sai do papel em 1583, quando é posto em operação o Forte de São Felipe, no século XIX passa a se chamar Forte de Mont Serrat, após ter passado por uma reforma com maior poder defensivo. Este nome é uma referência à imagem da virgem espanhola, trazida por um padre jesuíta que implantou a devoção a Nossa Senhora de Montserrat no local.
Na parte externa o Farol de Humaitá orienta os navegantes que entram na baía de todos os santos, e uma grande balaustrada que contorna a Igreja.
Hoje em dia, toda a área da ponta do Humaitá, que inclui o forte, a igreja e o farol de Mont Serrat pertence ao Parque Regional de Manutenção do Exército. Do seu terrapleno domina-se todo o porto da baía de Todos os Santos.tos. O forte possui forma de polígono irregular, com torreões circulares nos ângulos recobertos por cúpulas. Na saída do forte há vários equipamentos militares fora de uso expostos como esculturas. Ao lado do Forte, há uma pequena praia, estreita, que recebe bastante banhistas nos fins de semana. Esta área da Baía de Todos os Santos forma uma pequena enseada.
