segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Terraço na Cobertura!

Terraço em uma cobertura linear com cara de jardim de casa, localizada na Lagoa, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, assinado pela paisagista Anna Luiza Rothier.


O espaço conta com uma piscina com sauna, duas áreas abertas e uma parte coberta, que os proprietários usam como extensão da sala, promovendo ali muitos almoços e jantares ao ar livre. Como o projeto original é de Claudio Bernardes, eles sempre tomam cuidado para não descaracterizá-lo.


A área externa da cobertura, que ocupa toda a extensão da fachada, foi projetada em níveis, devido à elevação da piscina, que fica na lateral direita. Atrás dela, foi criado um muro de pedra, integralmente coberto por orquídeas, bromélias e ripsális, como se estivessem em seu habitat natural.





https://conexaodecor.com/

domingo, 25 de setembro de 2022

Inspiração da Semana:

 


O que voce vai ser?!! Luis Fernando Verissimo

"Pensei vagamente em estudar arquitetura, como todo o mundo. 
Acabaria como todos que eu conheço que estudaram arquitetura, fazendo outra coisa. 
Poupei-me daquela outra coisa, mesmo que não tenha me formado em nada e 
acabado fazendo esta estranha outra coisa, 
que é dar palpites sobre todas as coisas."




sexta-feira, 23 de setembro de 2022

ARQUITETANDO COM THELMA: QUE COR DEVO PINTAR O TETO, MAIS CLARO OU ESCURO EM RELAÇAO AS PAREDES DO AMBIENTE?!!

Em geral, gosto de pintar o teto de branco para refletir melhor a luz solar e não deixar o ambiente carregado. Agora, os tons mais escuras podem ser usadas no teto se o ambiente for grande e bem iluminado. Inspire-se Astrid Medeiros e depois me envie fotos!

Sala de estar repleta de decoração e móveis luxuosos ainda pode receber um toque final, a pintura escura de carvão vegetal em todo o ambiente torna esse design elegante e convidativo.


Pensando no teto como outra parede, a maneira de amarrá-lo ao design do ambiente de uma forma que pareça coesa e bonita é combinando com paredes brancas, móveis neutros e um tapete vermelho.


Este designer utilizou ângulos para conseguir um efeito geométrico que ainda parece moderno graças à sua cor totalmente branca. Junto com os padrões no teto, uma variedade de estampas, desde a almofada até o tapete, fazem com que as linhas do quarto pareçam equilibradas.


Se você atualmente está trabalhando com tetos de madeira em seu estado natural e rústico, não tenha medo de mantê-los assim.


Ao usar um tom para proporcionar um novo ar para o quarto, sempre atento a alguns detalhes para manter a harmonia e o equilíbrio na decoração.


Aqui, o teto é o limite para brincar com as cores no ambiente.

Aqui, o teto é o limite para brincar com as cores no ambiente.

Aqui, o teto é o limite para brincar com as cores no ambiente.

Síndrome do edifício doente, o que é e como evita-la.


Você já sentiu que, ao entrar em algum prédio, os seus olhos ficaram mais sensíveis, o nariz irritado, sentiu dor de cabeça ou, até mesmo, fadiga?
Nesse caso, você provavelmente entrou em um edifício doente.
Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Síndrome do Edifício Doente é uma enfermidade normalmente relacionada a falhas no sistema de climatização da construção.
Um estudo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) apontou que cerca de 42% dos estabelecimentos possuem contaminação por poluentes químicos, e 52% apresentam problemas de baixa temperatura e umidade.
Todos estes são fatores que causam a síndrome. Então, se você quer entender melhor essa doença, suas causas e como evitá-la, continue a leitura!

O que é a Síndrome do Edifício Doente
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Síndrome do Edifício Doente, também chamada de SED, é um conjunto de doenças causadas ou estimuladas pela poluição e contaminação do ar em espaços fechados.
Em sua grande maioria, os principais focos do SED são as enormes edificações que começaram a aparecer na década de 1970 e, atualmente, ainda estão em uso por diversas pessoas.
Existem, ainda, prédios do final da década de 1930, que são utilizados pelo serviço público e empresas mais antigas, que possuem escritórios nos centros das cidades.
Mas, para que um edifício ou construção seja considerado perigoso e apresentar riscos de SED, é necessário que pelo menos 20% dos seus usuários apareçam com sintomas da síndrome, como dor de cabeça, náuseas, ardor nos olhos ou coriza.
Nesse sentido, podemos dizer que a SED se refere à relação de causa e efeito entre as condições do ambiente interno de uma construção e a sua agressão à saúde de seus ocupantes.
A OMS destaca que existem dois tipos de edifícios doentes: 
Os temporários, que dizem respeito aos recém-construídos ou que estejam passando por uma remodelação e apresentam irregularidades que desaparecem com o tempo.
Os permanentes, que são as construções que possuem erros de projeto, falta de manutenção adequada, estão desatualizados, entre outros fatores.



Como surgiu a Síndrome do Edifício Doente
Existem relatos de trabalhadores americanos e europeus desde a década de 1970.
São pessoas que passavam muitas horas em edifícios mais fechados e com pouca circulação do ar ou, até mesmo, com equipamentos e estruturas muito antigas.
Mas, a síndrome foi reconhecida pela primeira vez em 1982, quando a Organização Mundial da Saúde comprovou a morte de 34 pessoas e o contágio de outras 182 pela bactéria Legionellapneumophila por meio do ar interno de um hotel na Filadélfia, nos Estados Unidos.



Quais os sintomas da Síndrome do Edifício Doente
Os sintomas da SED podem surgir de forma isolada ou combinados, mas, eles são comumente confundidos com doenças respiratórias comuns.
Isso porque, os sintomas da SED são divididos em quatro grupos principais: problemas nos olhos, manifestações respiratórias, manifestações cutâneas e problemas gerais.
Dentre os mais comuns, podemos destacar:
Dor de cabeça.
Fadiga.
Letargia.
Prurido e ardor nos olhos.
Irritação do nariz e da garganta.
Problemas cutâneos.
Dificuldade de concentração.
Lacrimejamento constante dos olhos e aumento na sensibilidade.
Rinite e outras doenças respiratórias.
Constipação nasal.
Secura na pele.
Alergias e dermatoses em geral.
Vertigem e tonturas.

Vale ressaltar que não são todos os ocupantes de um edifício doente que apresentarão os sintomas, por isso é sempre essencial que a investigação do ambiente seja realizada para um diagnóstico correto.
Em geral, as doenças que estão relacionadas ao prédio têm suas características mais claras quando a pessoa que apresenta os sintomas no ambiente melhora quando sai dele.
Uma pessoa acometida pelas consequências da SED, acaba perdendo a produtividade.



Causas da Síndrome do Edifício Doente
Existem inúmeros fatores que podem causar a SED, principalmente por edifícios possuírem diversas fontes de propagação de micro-organismos infecciosos e partículas tóxicas, como materiais de construção, produtos de limpeza, equipamentos etc.
Além disso, a Síndrome do Edifício Doente está diretamente associada a fatores como falta de impermeabilização nos prédios e descuido com a higienização e manutenção no sistema de ar condicionado.
Mas, existem quatro principais fatores que podem causar a SED.

São eles:
Químicos: Substâncias presentes nos solos, lençóis freáticos e materiais como pedras, tijolos e concreto, além de materiais sintéticos e equipamentos. Os químicos podem ser liberados no ambiente pelo mobiliário ou falta de renovação do ar, higiene e manutenção ao longo do tempo.
Biológicos: Bactérias, fungos, protozoários, artrópodes, vírus e excrementos de animais em geral, que podem contaminar o ambiente e surgem devido à falta de manutenção e limpeza adequada de aparelhos, infiltrações e vazamentos, além da não realização da dedetização periódica no prédio.
Físicos: Iluminação, quantidade de ruídos, temperatura e umidade do ambiente que não são utilizadas ou reguladas de forma adequada.
Estruturais: Erros de projeto ou de execução da obra, além do uso de materiais inadequados ou de qualidade inferior. Isso faz com que o prédio tenha fissuras, rachaduras, vazamentos, entre outros problemas, que afetam diretamente os outros três fatores.



Como prevenir a SED
Primeiro passo é a implementação do Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) que é uma exigência do Ministério da Saúde.
PMOC é uma norma que reúne todos os procedimentos necessários para a verificação da limpeza, conservação e manutenção dos sistemas de climatização de edifícios e construções
Ela tem como objetivo manter os equipamentos e estruturas que fazem parte do processo de climatização do ambiente livres de fungos, bactérias, ácaros e outros agentes biológicos nocivos à saúde humana.
Além disso, algumas outras ações podem ajudar a prevenir o surgimento da síndrome do edifício doente: Manter sempre o ambiente limpo.
Realizar periodicamente o controle da presença de VOC (Compostos Orgânicos Voláteis) dentro dos ambientes.
Controlar a quantidade e a qualidade dos produtos de limpeza utilizados.
Avaliar os aspectos físicos do ambiente, como iluminação, presença de plantas, climatização etc.
Possuir um sistema de ar externo com taxa de renovação de ar conforme as Normas da ABNT.
Evitar o acúmulo de revistas, jornais, carpetes e tapetes.



Conclusão
Que a ventilação natural é essencial para manter o ambiente saudável, isso você já sabe.
Mas, com o desenvolvimento de tecnologias e a construção de edifícios modernos que realizam a troca do ar do ambiente somente por meio de um sistema de ventilação, como evitar o desenvolvimento da Síndrome do Edifício Doente?
Contar com um projeto bem feito, equipamentos modernos e a realização periódica de manutenções e limpezas nos equipamentos, conforme orientação do fabricante e o seu PMOC são pontos essenciais.


(https://protermica.com.br)

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Prêmio Mies Crowmerin Hall Acas (MCHAP) 2022!

Ontem, 21 de setembro de 2022, o Prêmio Mies Crowmerin Hall Acas (MCHAP) concedeu o prêmio bienal Emerge a Loreta Castro Reguera e José Pablo Ambrosi, do escritório de arquitetura Taller Capital, com sede na Cidade do México, por seu projeto, a Barragem Colosio Embankment em Nogales, México.











As características do projeto incluem um grande abrigo com telhado inclinado e quadras de esportes 

Agora em seu quarto ciclo, o prêmio bienal MCHAP foi fundado em 2012 no Illinois Institute of Technology e recebeu o nome da peça central projetada por Mies Van der Rohe do campus, o Crown Hall. O MCHAP Emerge é um reconhecimento correspondente ao principal prêmio do MCHAP , com foco em projetos de empresas que estão em prática há 10 anos ou menos. O MCHAP se destaca por seu intenso processo de seleção e por reconhecer trabalhos não apenas nos Estados Unidos, mas em todos os 35 países da América do Norte e do Sul. Localizada em uma cidade fronteiriça no norte do México, a represa Colosio foi originalmente construída na década de 1960 para controlar o escoamento das montanhas adjacentes de Los Adobes. Nas décadas seguintes, assentamentos informais começaram a se formar ao seu redor, chegando a uma população de mais de 9.000 até 2020. Com o tempo, a área tornou-se um local de desastre iminente, pois a capacidade da barragem foi sobrecarregada por inundações e lodo, colocando casas lá (construídas tipicamente de papelão, tábuas de madeira e blocos de concreto) com alto risco de inundação e deslizamentos de terra.

Taller Capital foi originalmente encomendado pelo governo da cidade de Nogales através da Faculdade de Arquitetura da Universidad Nacional Autónoma de México. Inicialmente, o briefing previa apenas o projeto de um parque próximo à barragem, mas a empresa rapidamente expandiu sua missão de fornecer reparos de infraestrutura para melhorar a qualidade de vida do bairro ao redor.

Concluído em janeiro de 2020, o projeto final apresenta terraços pedestres reforçados que circundam a água e permitem inundações. Cada plataforma destina-se a atividades específicas; alguns funcionam como jardins de chuva para coletar água, enquanto outros servem como quadras de esportes ou playgrounds. Uma caixa d'água e um grande galpão ocupam o nível mais alto, sob o qual um espaço aberto multiuso pode abrigar reuniões informais, além de fornecer serviços sanitários e administrativos.

O vencedor deste ano foi selecionado por um júri internacional de profissionais de arquitetura: Sandra Barclay, Mónica Bertolino, Alejandro Echeverri, Julie Eizenberg e o diretor do MCHAP, Dirk Denison. De sua decisão, Barclay, um arquiteto de Lima e presidente do júri do MCHAP 2022, descreve o projeto da Taller Capital como “uma intervenção arquitetônica ponderada onde as pessoas estão no centro de todas as considerações”. pode ser transformado social e fisicamente indo além da resolução de um problema técnico”.

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

2022 pedi Espelho assimétrico na decoração!

Quem gosta de decoração, sabe que o espelho é um dos acessórios mais importantes dentro do ambiente, sejam clássicos ou com formatos orgânicos, assimétricos, nada convencionais.  Os novos design de espelhos, quando utilizados principalmente em tamanhos maiores, que ocupem grandes proporções na parede, deixam qualquer espaço mais moderno e elegante. Inspire-se!!!

















segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Igreja de Saint-Pierre de Firminy - Firminy (França) . Le Corbusier

A Igreja de Saint-Pierre de Firminy, localizada em Firminy, região de Loire, na França. Às vezes é chamada de igreja Le Corbusier, sendo um dos últimos projetos do arquiteto Le Corbusier. Sua construção começou em 1970, cinco anos após a morte de Le Corbusier e foi concluído 41 anos após sua morte (2006).

Carregada de grande carga simbólica, a arquitetura religiosa é conhecida tanta pela monumentalidade de seus edifício quanto pela riqueza de seus espaços interiores. Escala, materialidade e luz são alguns dos principais elementos utilizados para manipular e criar espaços de contemplação e prece, características espaciais capazes de conduzir os fiéis à uma experiência sagrada através do espaço.

A arquitetura religiosa, embora venha sempre acompanhada de certos elementos e características históricas e universais, encontrou espaço e abertura para ser influenciada pelos novos estilos arquitetônicos que foram surgindo ao longo dos séculos. Nestes termos, embora respeitando e preservando uma série de características históricas formais, a arquitetura religiosa modernista (apogeu entre os anos 1950 e 1970) se caracteriza por uma  honestidade construtiva e material como pela geometria áspera de suas formas e superfícies. O concreto armado reina absoluto como o sistema construtivo preferido (brutalismo).




















Inspiração da Semana: