segunda-feira, 29 de junho de 2009

ESTUFAS

Estou pesquisando sobre ESTUFAS, vou fazer uma no quintal de um cliente, quem sabe se você se empolga e faz uma também. As estufas são frequentemente vistas como estruturas românticas. Originalmente propriedades exclusivas dos ricos e bem nascidos, as estufas eram construídas nos tempos romanos para o cultivo de frutas e vegetais. No século I, Plínio, o Velho, fez uma referência ao Imperador Tibério, que tinha uma estufa portátil protegida por uma cobertura feita de pedra transparente. Essa estufa incomum e rara serviu para cultivar o vegetal favorito do imperador, o pepino.
Antes, o produto que hoje encontramos em quase todos os mercados locais era considerado inestimável em muitas partes do mundo. No século XVII, prédios inteiros foram erguidos para abrigar e propagar laranjas e abacaxis. Antes de serem chamadas de estufas, os nomes dessas estruturas eram tão exóticos quanto as frutas que elas continham. Elas eram chamadas de especularias, laranjerias e “abacaxizerias” (ou estufas para cultivo de abacaxi).

A reprodução de plantas fora de estação deu ao homem uma medida de controle sobre a natureza. O seu encantamento despertou a imaginação e inspirou novos métodos de construção de estruturas dedicadas às plantas. O precioso vidro começou a ser usado cada vez mais na construção de estufas. O estreitamento do mundo das plantas e a exploração das possibilidades do cultivo de espécies úteis e exóticas levaram à construção de estufas maiores e mais elaboradas e algumas delas ainda existem atualmente.

Essa fascinação com a propagação de plantas em um ambiente controlado e protegido nunca diminuiu. A estufa evoluiu de novidade para um componente essencial no modo como alimentamos populações famintas em todo o mundo, cultivamos plantas para pesquisas médicas e preservamos plantas para o benefício das gerações futuras.

Uma estufa pode estender a época de cultivo de uma planta em algumas semanas, ou pode criar um microclima completo que serve como grande substituto para o ambiente natural da planta. Atualmente as estufas são usadas de diversas maneiras ajudando o homem a entender e fazer uso do mundo natural.
Desde a 2
ª Guerra Mundial houve um grande aumento no uso comercial de estufas para alimentar a população mundial. Em climas temperados, as estufas estendem a estação de cultivo e protegem as plantas de condições climáticas ruins. Em maiores altitudes, as estufas aumentam a produção das plantas, administrando a luz disponível. Mesmo em regiões quentes e áridas, estufas especializadas foram desenvolvidas para reduzir as temperaturas e gerenciar a perda de água das plantas por causa da transpiração.
As estufas de Almeria, Espanha, transforma o que antes era uma região pobre numa área de cultivo de vegetais no inverno europeu.
O cultivo de plantas atraentes e ousadas para o mercado de viveiros e floriculturas é uma indústria próspera que deposita confiança nas estufas para cultivarem plantas perfeitas e livres de pestes. Em muitas áreas, o controle do ambiente de uma estufa é mais fácil e mais confiável do que tentar manipular todas as variáveis do cultivo de plantas em espaço aberto.
Universidades e instituições de pesquisas do mundo todo, como o P
rojeto Eden em St. Austell, Inglaterra, estão utilizando os ambientes controlados das estufas para recriarem ecossistemas especializados a fim de entenderem melhor as plantas. A tecnologia das estufas está facilitando o estudo do potencial valor das plantas medicinais e a exploração de maneiras para aumentar os resultados da plantação e tornar as plantas mais resistentes a doenças. As estufas são usadas até mesmo para preservar espécies de plantas cujos habitats naturais são ameaçados.
Artigo de Sara Elliott