quinta-feira, 9 de junho de 2016

Horta dentro de Casa!

Se você já tentou por diversas vezes ter uma horta em casa, mas mesmo com muito cuidado, ela não vingou, provavelmente o local onde ela ficava não recebia iluminação natural suficiente, o recomendável é incidência de sol ao menos três horas por dia no local onde estão as hortaliças. Existem outros fatores para que as plantas se desenvolvam: Verifique os vasos onde estão plantadas. Não adianta plantar um manjericão, em um vaso pequeno porque ele cresce bastante e, dessa maneira, não se desenvolve e acaba morrendo.  Outro ponto importante é que, geralmente, quando as plantas ficam na cozinha ou em qualquer outro local interno, não há evaporação da água como se elas estivessem a pleno sol. Portanto, não se deve exagerar na rega.
 
 
Se você plantou suas ervas perto de onde cozinha, e elas não vingaram, coloque na varanda, por que esse ambiente recebi a luz natural que precisa, e além disso, há o vento de que as plantas gostam e maior claridade, portanto, conseguem fazer a fotossíntese.

 
 Se você não tem muito tempo para cuidar da hortinha, alguns poucos minutos são necessários: aproveite a hora de regar e retire ervas daninhas que apareçam. Temperos demandam menos cuidados que vegetais como alface e rúcula, por exemplo. O alecrim, o manjericão, a cebolinha, o orégano e a sálvia precisam de regas e, periodicamente, da adição de algum fertilizante – de preferência orgânico, como o húmus de minhoca – para o enriquecimento do solo e melhor desenvolvimento das plantas.
 
 
Hoje em dia é muito mais fácil descobrir se sua horta precisa usar algum tipo de fertilizante ou substrato, isso porque o comércio de fertilizantes oferece opções para plantar os mais diferentes tipos de espécies. A terra soltinha, com substratos próprios para hortaliças à venda no mercado, é bem bacana e funciona mesmo. O grande segredo da horta: a qualidade do solo. O ideal é aplicar a cada dois meses um bom adubo. Utilizar húmus de minhoca é muito bom, mas os fertilizantes químicos também podem ser usados. A base sempre é nitrogênio, fósforo e potássio acrescidos de outros nutrientes. O importante é seguir as instruções da embalagem com relação à quantidade e à periodicidade de aplicação para que não haja superdosagem e comprometimento da espécie.
 
Combinar as espécies é uma questão de gosto, no entanto alguns temperos e hortaliças ficam mais altos, como o manjericão, o alecrim, a erva-cidreira e a couvemanteiga. Outros são mais baixos, como o hortelã, a cebolinha, a sálvia, o orégano, o tomilho, a alface, a rúcula e o agrião. Então, é bom dispor os mais altos atrás dos mais baixos para que estes não cubram os menores. Saladas como alface, rúcula e agrião devem estar em locais onde possam ser replantadas à medida que cresçam, dando maior espaçamento entre as mudas. Manjericão, alecrim, hortelã e couve também devem ser plantados de forma isolada porque são espécies que crescem bastante, precisando de maior espaço para o desenvolvimento.