segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
domingo, 30 de dezembro de 2018
Eu recomeço - Paulo Roberto Gaefke
Aposte na sua capacidade de dar a volta por cima e recomece.
Não se baseie na dificuldade e nem fique achando isso ou aquilo.
Antes, aposte na certeza de que você pode e merece ser feliz.
Se te usaram, use a inteligência e conquiste.
Se te abandonaram, use a experiência para mostrar o que perderam.
Se te faltou força na subida, olha logo ali uma descida.
Se te faltou fé na romaria, acenda a sua velinha e ore de novo.
Se faltou amor, encha-se dele para valorizar-se de verdade.
Pois só quem se ama pode retribuir o amor que vai receber.
Só quem se valoriza vai devolver o valor que as pessoas merecem.
E, quem está no fundo do poço, tem mais um motivo para subir,
pois não há mais para onde descer.
Acredite em você!
Como demitir seus funcionários e contratá-los mais barato? Simples!
George Orwell dizia que, quando estamos em um abismo, a tarefa do homem inteligente é reafirmar o óbvio. Pois bem. Não teria a pretensão de declarar a mim mesmo aqui como um desses inteligentes orwellianos. Mas quero falar do abismo em que nós estamos. Parafraseando o próprio Orwell, nesses tempos, avisar que estamos num buraco também é uma atitude revolucionária. É como a frase que cunhei: defender a legalidade, hoje, é ser revolucionário!
Recebi, nas redes, uma imagem de um flyer no qual um advogado diz prestar consultoria a empresários que, querendo “mais lucro”, podem “demitir seus funcionários” para “contratá-los mais barato [sic]”.
Ao receber, de pronto, convenci-me de que escreveria sobre o assunto. Tenho a sorte de ocupar um lugar sobre o qual recai a difícil tarefa de denunciar esses absurdos que têm sido rotina no Direito. Nem sempre é fácil, mas é bom saber que ainda há espaço para juristas que recusam a complacência.
Enquanto preparava o artigo, contudo, soube que o advogado da imagem divulgou um vídeo em suas redes sociais; vídeo no qual alega tratar-se de uma “sátira”. Foi enfático. Foi sátira. Pois é.
Os mais crédulos acredita(ra)m no advogado. Os céticos, bem, os céticos fazem (ou não fazem) o que os céticos fazem (ou não fazem). A Abrat não gostou nem um pouquinho.
Eu não sou um cético, mas também não entrego minha credulidade tão facilmente. Mas sou prudente. Sou cândido, enfim. Não acho que “tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis”. Mas também não acho que tudo vá pelo pior; acho, tão somente, que “devemos cultivar nosso jardim”. (Aos que não sabem, falo de Cândido, belíssima obra de Voltaire sobre o otimismo e o pessimismo, a religião e o problema do mal — há um programa Direito & Literatura sobre o livro .
Sátira ou não, não é exatamente esse o ponto. Assim como não quero aqui falar sobre o advogado pessoalmente. Porque, seja como for, e ainda que não seja sátira, tudo isso é só mais um sintoma. Grave sintoma. Sinal dos tempos. Como chegamos nesse ponto?
Um sintoma do abismo em que nos enfiamos a nós próprios.
Porque vejam: o simples fato de não sabermos se se trata de sátira ou não já é, em si, uma prova do nosso fracasso. Exatamente isso. Uma sátira que deixa dúvida se é... uma sátira. Porque, vá lá, sejamos otimistas e tomemos como verdadeiras as palavras do advogado que diz não sustentar esse tipo de mentalidade: ninguém entendeu como sátira — não por menos, o advogado foi correndo dar explicação (no tal flyer, ele colocou seu telefone à disposição e quem sabe não recebeu telefonemas de empresários dispostos a fazer “negócios” com ele? Quem vai saber).
E, uma vez que ninguém entendeu como sátira, significa dizer que um anúncio desses não é só verossímil; é provável. Quando se tem de explicar a piada, é porque não foi bem contada. Ou ela mesma, a piada, é péssima. Imaginem o advogado chegar em audiência e dizer para o juiz: “— Bom dia juiz safado. Qual é a diatribe de hoje?”. O juiz o prende em flagrante e ele diz: “ — Foi uma sátira”. Hum, hum. Ou um médico anunciar: “Antibióticos são uma fraude”. Depois faz um pronunciamento, dizendo: “ — Só fazia uma sátira de uma campanha do Ministério da Saúde”. Hum, hum.
É um típico caso do velho ditado italiano: se non è vero, è ben trovato. Traduzo livremente aqui como “se não é verdade, olha, bem que podia ser”.
Porque essa é nossa situação. Esse é o nosso abismo. Esses são nossos tempos.
Tempos em que é possível demitir pra “contratar mais barato”. O que, aliás, é deduzível da reforma trabalhista, pois não? E isso torna o post do advogado ainda mais perigoso.
Vivemos em tempos em que a advocacia é dominada pela mentalidade do “empreendedorismo”, essa fraude epistêmica que reforça a falácia meritocrática num país em que metade da população não tem esgoto.
Tempos em que uma espécie de darwinismo social emerge no Brasil com ares de novidade (Herbert Spencer falava disso em 1880. Estamos só um pouco atrasados.)
Pois é. Fracassamos.
Fracassamos porque, ora, se o Direito não é capaz de constituir-se enquanto fenômeno autônomo, se o Direito não é capaz de construir uma tradição autêntica a partir da qual seja possível dizer que demitir pra contratar lucrando é objetivamente errado, é objetivamente antijurídico, e isso nada tem a ver com política, o que é mesmo que estamos fazendo aqui?
Ao que parece, estamos fazendo pragmatismo. Utilitarismo. É bom pra economia, certo? É assim que o Direito deve funcionar. Isso que é o moderno, isso que é o novo. Teoria? Moral? Isso não serve pra nada. Calculemos o lucro geral.
O que os gênios (ou jênios) não entendem é que também isso é uma teoria que traz em si uma posição moral. E é uma teoria ruim — porque carente de uma epistemologia que demonstre a superioridade do próprio critério — e uma posição moral errada — porque derrota a si própria. Porque, como diz o velho Bernard Williams, se o utilitarismo está certo, é melhor que as pessoas não acreditem no utilitarismo. E se estiver errado, então é óbvio que é melhor que as pessoas não acreditem no utilitarismo. Isso significa que, qualquer que seja o caso, é melhor que as pessoas não acreditem no utilitarismo. Bingo!
Já passa da hora de entendermos que o Direito é o Direito. É normativo, tem uma tradição tão autêntica quanto autônoma, e produz proposições verdadeiras que nos tornam muito melhores enquanto sociedade que qualquer postura pragmatista ad hoc.
Estamos no abismo. Mas, se nem tudo vai bem no melhor dos mundos, sempre há uma saída.
Talvez seja uma questão de cultivarmos nosso próprio jardim.
(Lenio Luiz Streck)
sábado, 29 de dezembro de 2018
ARQUITETANDO COM THELMA: TOQUE VERMELHO!
Regina Helena quer dar uma repaginada em alguns móveis na decoração da sua casa e quer dar um toque vermelho que seja único e autoral. Então querida, mãos a obra!
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
10 locais que poucos saberão que foram descobertos por Portugal
Portugal descobriu dois terços do mundo até então desconhecido pelos europeus. Entre essas localidades , estão alguns locais que poucos imaginam terem sido descobertos por Portugal.
Há séculos atrás, os portugueses percorreram o mundo em busca de novas terras. Foram tantos os locais descobertos por Portugal que, por vezes, nem os próprios portugueses conhecem bem todos os sítios que o nosso país deu ao mundo. Desde pequenas ilhas, a arquipélagos distantes ou até a territórios que antigamente se pensava terem sido descobertos por outros países mas que, afinal, terão sido mesmo descobertos pelos portugueses, como a Austrália, por exemplo. A lista é longa mas vale a pena recordar 10 dos locais menos conhecidos.
1. Vanuatu
A primeira ilha no grupo de Vanuatu descoberta foi a Ilha de “Espiritu Santo” quando, em 1606, o explorador português Pedro Fernandes de Queirós, avistou-a e pensou tratar-se de um continente do sul
2. Maurícia
A ilha foi descoberta pelos portugueses, em 1505. Foi primeiro colonizada pelos holandeses, em 1638, e nomeada em honra ao príncipe Maurício de Nassau. Os franceses controlaram a ilha durante o século XVIII e a renomearam para Îlle de France. A ilha foi tomada pelos britânicos em 1814, que restauraram o seu nome anterior.
3. Comores
Inicialmente habitada por um povo nativo oriundo de Madagáscar e das migrações polinésias vindas do leste, foi ponto de passagem do rico comércio feito pelos árabes que iam para o sul da costa leste Africana em busca de Marfim e escravos. Posteriormente as ilhas Comores foram “descobertas” em 1505 pelos portugueses para depois serem colonizadas e administradas pela França.
4. Maldivas
No século XVI, entre 1558 e 1573, os portugueses estabeleceram uma pequena feitoria nas Maldivas, que administraram a partir da colônia principal portuguesa de Goa.
5. Sri Lanka
Os primeiros europeus a visitarem o Sri Lanka foram os portugueses: Dom Lourenço de Almeida chegou à ilha em 1505 e encontrou-a dividida em sete reinos que guerreavam entre si e que seriam incapazes de derrotar um invasor. Os portugueses ocuparam, primeiro, a cidade de Kotte, mas, devido à insegurança do local, fundaram a cidade de Colombo em 1517 e, gradualmente, estenderam seu controle pelas áreas costeiras.
6. Molucas
Em 1511-1512, os portugueses foram os primeiros europeus a chegar às Molucas, em procura das afamadas especiarias. Os Holandeses, os espanhóis e reinos locais, como Ternate e Tidore, disputaram o controle do lucrativo comércio de especiarias.
7. Madagáscar
O primeiro descobridor europeu da ilha foi o português Diogo Dias, em 1500. No século XVI, diversos portugueses, holandeses e franceses tentaram a implantação fracassada de colónias no litoral malgaxe.
8. Austrália
O primeiro contacto europeu com o continente do Sul teria sido efectuado por navegadores portugueses, embora não haja referências a esta viagem ou viagens nos arquivos históricos de Portugal. A principal evidência para estas visitas não declaradas foi a descoberta de dois canhões portugueses afundados ao largo da baía de Broome na costa noroeste da Austrália. A tipologia dessas peças de artilharia indica serem de fabricação portuguesa, podendo ser datadas entre os anos de 1475 e 1525.
9. Tristão da Cunha
O arquipélago foi descoberto em 1506 pelo navegador português Tristão da Cunha, que deu o seu nome à ilha, mas que não pôde atracar devido aos penhascos de mais de 600 metros de altura.
10. Santa Helena
A ilha de Santa Helena foi descoberta em 1501 pelo navegador galego João da Nova, que na ocasião estava a serviço de Portugal. João da Nova dirigia-se à Índia, tendo nessa viagem também descoberto a ilha de Ascensão.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
Orla de Maceió e as obras dos artistas locais!
Obras dos artistas populares que se encontram na orla de Maceió, chamando atenção de moradores e turistas:
“O Beijo”, de Dona Irineia, com seis metros de altura,
foi instalada na praia da Jatiúca, próximo ao Posto 7.
“Eu me sinto orgulhosa, porque o meu trabalho para trás não tinha valor.
Hoje, graças a deus, tem filho de deus que se lembra da gente,
de botar nossa obra para todo mundo conhecer.
‘O Leão’, André da Marinheira, instalado na entrada do bairro do Pontal da Barra.
“É mais um degrau que subo na minha vida. Isso vai beneficiar não somente a mim,
mas, também, aos jovens que começaram a esculpir em madeira e
terão sua profissão mais valorizada.”
A 'Sereia' de Mestre Zezinho foi inaugurada, na orla da Pajuçara, em setembro de 2017.
“Boi Bumbá”, João das Alagoas, outro mestre da escultura em cerâmica – espécie de marca registrada de sua obra – para a Avenida da Paz, na região central da capital.
“A gente que mora no interior, às vezes não é reconhecido nem na própria cidade.
Então, ter uma peça minha na orla de Maceió,
que é um dos locais mais privilegiados do mundo em termos de turismo,
é muito emocionante. Não tenho nem palavras para expressar a
importância desse monumento para o meu trabalho.”
terça-feira, 25 de dezembro de 2018
FELIZ NATAL!
NATAL é a presença de Jesus em nossos corações.
Não só representa a fé, mas a vida.
O nascimento do Filho de Deus
A consciência de família, amor, paz, felicidade
Que o sentido do Natal esteja sempre presente em nosso dia a dia
E que a esperança seja um objetivo concretizado
Que a luz do Menino Jesus percorra cada lar
Trazendo alegria aos nossos corações
Que a fraternidade universal seja nossa meta e
Que haja somente amor em meio a tempos difíceis
Assim encontraremos a paz tão almejada
O Natal do amor é a fé e esperança renascidas nos olhos de uma criança!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
Ford cria casinha de cachorro que bloqueia barulho de fogos de artifício!
Empresa vai usar tecnologia que diminui ruído dentro da cabine dos carros para minimizar danos a audição de cachorros.
A Ford vai utilizar uma tecnologia antirruídos aplicada em cabine de veículos para trazer mais conforto aos animais. A empresa lançou um protótipo de casinha para pets que diminui o barulho de fogos de artifício e contém diversos recursos para proteger os ouvidos dos cachorros.
Para muitos animais, fogos de artifício são assustadores. Comparados aos seres humanos, os cães podem ouvir sons a uma distância quatro vezes maior e em uma faixa muito mais ampla de frequências. Por isso, em épocas como o Ano-Novo a melhor solução é preparar um lugar onde os animais de estimação possam se sentir seguros e felizes.
domingo, 23 de dezembro de 2018
Poema de Natal
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez, de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos…
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
(Vinícius de Moraes, Rio de Janeiro, 1946)
sábado, 22 de dezembro de 2018
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
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