segunda-feira, 18 de junho de 2018

A mão que balança a rede!

Já dizia Câmara Cascudo que não dá nem para comparar a rede com a cama: 
“O leito obriga-nos a tomar seu costume, ajeitando-se nele, procurando o repouso numa sucessão de posições. A rede não: ela toma o nosso feitio, contamina-se com os nossos hábitos e repete, dócil e macia, a forma do nosso corpo. 
Do jeito que a gente deita ela se molda.”
Amo uma boa e larga rede, mesmo sendo usada só nos meus momentos de descanso e deleite, ela  lembra o gesto de ninar, o colo, o aconchego.