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Hoje o blog comemora mais um ano de vida, então, fiz esse bolo confeitado com margaridas, flores que simbolizam a amizade. Sou grata a Deus, primeiro pela saúde, segundo pela sanidade de encarar de frente todos os fatos agradavéis (me deliciam) ou nâo (me preservam) que acontecem, por isso, vamos manter nossas mentes criativas e livres das amarras. Obrigado pelo incentivo.
P.S.: Assim que voltar para Salvador, os convido para uma taça de vinho. Encerro essa postagem com um trecho do livro "Os cadernos de Dom Riboberto" de Mario Vargas Llosa:
“...Não conheço mentira mais abjeta do que a expressão com que se aliciam as crianças: ‘Mente sã em corpo são’.
Quem disse que uma mente sã é um ideal desejável? ‘Sã’ quer dizer, neste caso, tola, convencional, sem imaginação e sem malícia, arrebanhada pelos estereótipos da moral estabelecida e da religião oficial. Mente ‘sã’, isso? Mente conformista, de beata, de tabelião, de securitário, de coroinha, de virgem e de escoteiro. Isso não é saúde, é tara.
Uma vida mental rica e própria exige curiosidade, malícia, fantasia, e desejos insatisfeitos, isto é, uma mente ‘suja’, maus pensamentos, floração de imagens proibidas, apetites que induzam a explorar o desconhecido e a renovar o conhecido, desacatos sistemáticos às ideias herdadas, aos conhecimentos manipulados e aos valores em voga.”
Quem disse que uma mente sã é um ideal desejável? ‘Sã’ quer dizer, neste caso, tola, convencional, sem imaginação e sem malícia, arrebanhada pelos estereótipos da moral estabelecida e da religião oficial. Mente ‘sã’, isso? Mente conformista, de beata, de tabelião, de securitário, de coroinha, de virgem e de escoteiro. Isso não é saúde, é tara.
Uma vida mental rica e própria exige curiosidade, malícia, fantasia, e desejos insatisfeitos, isto é, uma mente ‘suja’, maus pensamentos, floração de imagens proibidas, apetites que induzam a explorar o desconhecido e a renovar o conhecido, desacatos sistemáticos às ideias herdadas, aos conhecimentos manipulados e aos valores em voga.”