Babahoyo, Los Rios, na zona costeira do Equador, com 1500000 habitantes, vem se desenvolvendo comercialmente de forma desconexa do habitar residencial, e seu caráter de alienação é incrementado com o conhecido "boom imobiliário", o que fez com que várias pessoas buscassem um lugar para viver nas periferias, contornando os efeitos do deslocamento e abandono. Esta busca desesperada de um novo lugar para viver, nos leva a refletir sobre novas formas de diversificar a cidade.
Albita e Juan, casal jovem, necessitavam de um novo lugar para viver, e se propôs como resposta a possibilidade de ocupar um terreno dentro do centro urbano, estabelecendo como objetivo ter um rendimento econômico dentro do lote e a possibilidade de abrigar uma escola de apoio acadêmico, desta forma foi gerado um programa que permite o diálogo entre habitar, educar e produzir. Se estabelecem os negócios comerciais no térreo, para uma relação mais direta e prolongada com a atividade urbana, enquanto, no pavimento superior, ainda que divididos por um eixo central, se aposta na residência e nos espaços educativos.