sexta-feira, 19 de julho de 2019

As melhores cidades do mundo para as bicicletas!

Não parece estranho que um dos índices mais respeitados sobre o uso da bicicleta seja elaborado por uma empresa dinamarquesa. Este ranking da Copenhagenize Design Company, indica, através de um sistema de pontos, as cidades que se esforçam em reestabelecer a bicicleta como uma forma de transporte aceita e prática.
Esta consultoria de desenho urbano com sede em Copenhague, Bruxelas e Montreal, assessora os governos sobre como trabalhar para alcançar uma paisagem urbana mais apta para ciclistas, propondo soluções que se valem de um amplo espectro de planejamento, desenho urbano, comunicação e pesquisas de observação, ao invés de centrar-se exclusivamente na engenharia das cidades.
"Enquanto Copenhague, Amsterdã e Utrecht se mantém na dianteira em termos do urbanismo das bicicletas, este ano quatro dos recém chegados de diferentes continentes nos mostram como as cidades de todo o mundo estão dando grandes passos adiante com a bicicleta como meio de transporte" - Copenhagenize Design Company


Copenhague
"Copenhague tomou a dianteira como a cidade mais apta para ciclistas do mundo em 2015. Dessa vez, mesmo que a capital dinamarquesa conservando seu primeiro lugar em 2019, a margem diminuiu. A competição no pódio é feroz com Amsterdã e Utrecht no caminho. No entanto, Copenhague alcançou a liderança este ano com investimentos sustentados e estatísticas que a deixaram sem rivais."


Amsterdã
Posição no ranking 2017: 03
"É 2019 e Amsterdã está de volta no jogo. Tendo caído anteriormente para o terceiro lugar, a capital holandesa, famosa em todo o mundo por sua facilidade para o uso da bicicleta, nos mostra como a cidade pode reconhecer quando está deslizando e voltar a subir."
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Utrecht
Posição no ranking 2017: 02
"É difícil se destacar como uma cidade apta para bicicletas nos Países Baixos. A competição é dura. Apesar disso, entre seu grupo, Utrecht brilha como uma cidade disposta a abraçar a inovação e desafiar os limites."


Antuérpia
Posição no ranking 2017: 07
"Nos últimos dois anos, a Antuérpia continuou a desenvolver sua reputação bem estabelecida como uma cidade apta para bicicletas. A aposta em iniciativas visionárias, a experiência profissional e a ação municipal, demonstraram ser a combinação que impulsiona a cidade para frente. O impulso observado em anos anteriores segue aumentando e, em muitos casos, se traduz em melhorias físicas."


Estrasburgo
Posição no ranking 2017: 04
"Estrasburgo foi reconhecida como a principal cidade ciclista da França, e à medida que outras cidades francesas se deram conta e seguiram seu exemplo, a cidade manteve sua posição de primeiro nível ao lançar seu olhar para além de uma rede centralizada de ciclismo urbano."




Bordéus
Posição no ranking 2017: 06
"Bordéus manteve firmemente sua sexta posição no índice deste ano, já que continua inovando e mantendo a bicicleta como uma alta prioridade para o planejamento do transporte na cidade."


Oslo
Posição no ranking 2017: 19
"Ao subir na lista como uma cidade de bicicletas emergente a se observar, a capital norueguesa saltou ao Top 20 em 2017 e agora ocupa a sétima posição nesta edição. Oslo é um exemplo para todas as cidades que alguma vez pensaram ter um relevo montanhoso demais ou com neve para levar a sério as bicicletas como meio de transporte."


Paris
Posição no ranking 2017: 13
"Depois de anos confiando nas pistas de ônibus+bicicleta como parte importante de sua rede, Paris finalmente está entrando em marcha e construindo pistas exclusivas para bicicletas, incluídas nas instalações protegidas da Champs-Élysées. Esta nova mudança e este impulso renovado levaram a cidade a subir 5 postos em relação a nosso índice de 2017."


Viena
Posição no ranking 2017: 12
"Viena encontra-se entre os dez primeiros desta edição por ter trabalhado em cima de suas potencialidades. Enquanto a cidade continua com investimentos modestos em infraestrutura de ciclismo, a capital austríaca realmente se destaca através dos esforços e políticas de comunicação inovadoras e construtivas."


Helsinki
Posição no ranking 2017: 18
"Com a ambiciosa meta de ser a melhor metrópole do mundo em transporte sustentável, a capital finlandesa, assim como Paris, estava fixada em um objetivo de cota modal de 15% para bicicletas em 2020. Com atuais 11% e uma divisão de gênero quase igual entre os usuários de bicicletas, Helsinki está a caminho de transformar-se em um líder no norte no que se refere à bicicleta."


Bremen
"Bremen alcança o número 11 este ano com a maior cota modal de bicicletas da Alemanha (25%), uma rede em expansão de pistas para bicicletas separadas fisicamente e um inovador conceito de distrito de bicicletas. Não estamos sozinhos ao reconhecer Bremen, já que uma recente pesquisa nacional revelou que a cidade do norte da Alemanha encontra-se entre as melhores de sua classe entre as cidades de seu tamanho."



Bogotá
"Este ano, uma cidade emocionante se encontra no Top 20. Trata-se da capital colombiana, Bogotá, que, embora seja uma metrópole congestionada por automóveis, definitivamente merece os pontos que ganhou no índice deste ano."


Barcelona
Posição no 2017: 11
"Apesar de seu deslize para baixo no ranking este ano, a capital catalã continua servindo como um modelo de inovação de mobilidade urbana. Uma rede em expansão e um sistema melhorado de uso compartilhado de bicicletas, junto à vontade de experimentar através de projetos piloto, permitem que Barcelona esteja no Top 20 pelo oitavo ano consecutivo."


Liubliana
Posição no ranking 2017: 08
"Ainda que a capital eslovena tenha decaído várias posições no índice deste ano, ela merece seu espaço entre os 20 principais em 2019 por seu contínuo impulso em direção à inovação e ao desenvolvimento apto para bicicletas."


Berlim
Posição no ranking 2017: 10
"O Volksentscheid Fahrrad de 2015 (referendo de bicicletas) foi um problema muito necessário para a mobilidade urbana na capital alemã. Com mais de 100 mil assinaturas, o referendo de 2015 obrigou legalmente o Senado a construir uma cidade mais amigável para os ciclistas. E agora, pressionada pelo referendo, a cidade se propôs a cumprir com a ambiciosa decisão através de um Plano de Bicicletas atualizado."


Tóquio
Posição no ranking 2017: 09
"Tóquio foi uma cidade de ciclistas durante muitos anos, não pela infraestrutura ou a narrativa oficial de planejamento, mas por sua gente. Na maior metrópole do mundo, há milhões e milhões de pessoas, que utilizam suas bicicletas utilitárias Mamachari para transportar mercadorias e crianças, indo para lojas, ou para a escola e estações de trem."


Taipei
"Taiwan foi durante muito tempo o centro de fabricação na indústria do ciclismo, ganhando o título de "o reino da bicicleta". No entanto, apesar dessa experiência de longa data, foi apenas recentemente que a capital taiwanesa começou a considerar esta uma opção natural para a mobilidade urbana, ingressando pela primeira vez este ano no Top 20."


Montreal
Posição no ranking 2017: 20
"Como a única cidade da América do Norte a figurar em nosso índice em todos os anos desde 2011, o centro econômico e cultural do Canadá decaiu para o final do Top 20 durante vários anos devido à falta de inovação. Em 2017, Montreal sofreu uma agitação política com o grupo Projet Montreal de Valérie Plante, que venceu uma eleição esmagadora a partir de um discurso positivo relacionado à infraestrutura de bicicletas e novos investimentos em transportes públicos."


Vancouver
"Vancouver é uma das poucas cidades da América do Norte que superou os limites ao inovar constantemente nos últimos anos a respeito do urbanismo ciclista. Apesar da cultura da bicicleta ser frequentemente associada ao esporte nessa relaxada metrópole do Pacífico, as coisas estão mudando constantemente à medida que as gestões recentes fizeram esforços concentrados para focar na bicicleta como transporte, incorporando uma proposta de desenho para todas as idades e habilidades."


Hamburgo
Posição no ranking 2017: 17
"Hamburgo cai três postos este ano, não necessariamente por falta de esforços, mas por ter sido derrotado pela concorrência. A metrópole do norte alemão está mostrando sinais de que está cansada do status quo e pronta para levar o ciclismo diário ao próximo nível, buscando melhorias em todas as escalas. E se é possível especular, Hamburgo definitivamente será uma cidade para observar nos próximos anos."