Trabalhar com arquitetura é sempre uma experiência desafiadora e você nunca sabe o que pode acontecer a seguir. Dito isso, aqui estão algumas coisas que nós todos podemos nos identificar como parte desta indústria.
As vezes, não há nada mais relaxante que colocar seus fones de ouvido, ouvir sua música preferida e trabalhar num desenho ou numa maquete.
Aquele sentimento meio nerd, mas incrível, de viajar para ver um edifício que você sempre quis ver.
Quando você tem certeza que sua maquete vai quebrar com tanto vira e mexe de seu cliente que insiste em segurar naquele ângulo estranho.
Aquele sentimento quando você manda o arquivo pra plotagem e espera que a) esteja funcionando b) seja impresso no papel certo c) o projeto esteja na orientação certa.
Quando você está se sentindo um pouco bem demais sobre um projeto, é aí que você sabe que alguma coisa ruim está pra acontecer.
Selecionando livros que você não vai ter tempo para ler... mas você gosta deles enquanto "objetos".
Passar a primeira hora de seu viradão da madrugada amaldiçoando sua situação e prometendo que será sua última vez... mas você sabe que não é bem assim.
Aquela sensação zen quando você está acessando todos seus arquivos depois do computador travar graças ao seu backup na nuvem.
Da mesma forma, aquela sensação de realização quando você encontra um bom uso para um pequeno croqui que você decidiu escanear para "manter seus registros".
Quando você está fazendo algo não relacionado à arquitetura e de repente a inspiração chega te obrigando a largar tudo para desenhar.
Se está conversando com um leigo sobre arquitetura, você assume que esse não-arquiteto vai mencionar Oscar Niemeyer.
Quando finalmente entrega os pontos depois de uma entrega gigantesca e não volta à vida por pelo menos 12 horas.
O perplexo sentimento de alegria quando as críticas dos clientes ao seu projeto são inesperadamente positivas.
Em caso de dúvida, jogue fora a lâmina! Nada melhor do que ter dez dedos intactos porque sempre trabalhou com lâmina nova do estilete e uma régua de metal.
Quando está aprendendo um programa novo, e tenta um comando de um programa diferente e acontece exatamente o que você queria que acontecesse.
O deleite de descobrir um atalho para uma tarefa entendiante quando você está observando o trabalho de um outro alguém.
A primeira investida da lâmina de uma faca de corte em uma placa de isopor, é como se estivesse cortando manteiga.
Ser obrigado a fazer as pazes com você mesmo que era preguiçoso ou incompetente demais para documentar corretamente suas experiências profissionais anteriores em seu currículo.
Quando seu croqui de guardanapo está de fato no ponto.
E finalmente, aquela satisfação plena de deixar o escritório as 5 da manhã em uma sexta feira depois de concluir um projeto, ou uma lista de tarefas.