"Eu diria:
menina, amar a dúvida, o silêncio, a ingratidão, o fim, o atraso, a invenção, a lacuna,
o pode ser, as hipóteses, a não resposta, a raiva, o absurdo, o não, a impossibilidade,
o depois que foi, o antes de chegar, o difícil, o pode não;
amar essas coisas menina é amar o mistério e não um homem.
Amar um homem não é o telefone que não toca,
é o telefone que toca e
ele tá daquele jeito que te irrita justamente porque está irritado com você e
você desliga logo e ele liga de novo e vocês morrem de rir.
Ah, e aí vai dando certo.
Foi e foi e foi e cá estamos."