segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

ILUMINAÇÃO NA DECORAÇÃO

A iluminação dá forma aos objetos, modifica a cor, destaca ou esconde uma peça qualquer, atrai o olhar, consegue dirigir a nossa atenção para os detalhes e conduzir nosso olhar pelo ambiente. Mas sua maior qualidade é interferir no estado de espírito de quem ali está – pode alterar humores, provocar recordações e liberar sentimentos.


A intensidade e a posição dos pontos de luz ajudam a conseguir efeitos como aconchego, impressão de um espaço maior e destaque para determinadas áreas.


A luz e as luminárias também cumprem seu papel na decoração, dando personalidade aos ambientes. Não é exagero dizer que ela é tão importante em uma casa quanto um sofá confortável. Usada corretamente, valoriza a arquitetura, torna o ambiente aconchegante e permite que o morador faça bom uso dos espaços.


Um bom trabalho de iluminação sempre começa na planta. Você deve planejar a localização de pontos, tomadas e interruptores. Para isso, já deve ter em mente a distribuição dos móveis da casa, que já vimos anteriormente, então vai ficar fácil.


Abajures e luminárias de pé devem estar próximos de tomadas, por exemplo. Se você inverter as etapas – decorar os ambientes e depois pensar na iluminação –, o resultado pode ser este: vários fios aparentes, além de falta de interruptores onde você precisa.


A intensidade e a posição dos pontos de luz ajudam a conseguir efeitos como aconchego, impressão de um espaço maior e destaque para determinadas áreas.


Os especialistas organizam um projeto em quatro momentos. Em certos casos, apenas duas ou três desses passos serão necessários para completar o projeto.



Contrate um profissional para elaborar seu projeto de decoração e iluminação, e veja os passos abaixo que devem ser seguidos:


Passo 1: O primeiro tipo de iluminação é a arquitetônica, composta de spots embutidos no forro, distribuídos simetricamente pelo espaço, jogando luz de cima para baixo. Tais pontos devem ser discretos e sua função é uniformizar a luminosidade dos ambientes.







Passo 2: Em seguida vem a luz decorativa: lustres, pendentes, arandelas e plafonds. São equipamentos visíveis, portanto devem dialogar com a decoração (por exemplo, se sua casa é neoclássica, lustres pendentes e arandelas do mesmo estilo serão mais adequados do que uma série de spots embutidos). Somados à iluminação arquitetônica em ambientes pequenos, esses recursos rendem uma luminosidade agradável. Entretanto, a luz ainda é geral, ou seja, não dá destaque aos quadros, objetos e a outros acessórios.


Passo 3: A próxima etapa são as luminárias portáteis – abajures e colunas –, aquelas que ficam sobre mesas laterais e piso. O cuidado é quanto ao ofuscamento. Verifique a altura das peças e a incidência da luz – nada deve ferir o olhar ou provocar um brilho intenso.




Chegou o momento de trazer a luz utilitária, também chamada de funcional para dentro de casa. Trata-se da iluminação específica, usada em canto de estudo e trabalho, closet, espelho do banheiro, sobre a bancada da cozinha e para realçar obras de arte e vasos, entre outros destaques da decoração. É possível usar spots em forro de gesso próximos à paredes onde você quer realçar quadros. Para a área de serviço e a cozinha, as fluorescentes, donas de uma luz eficiente, embutidas em móveis são ideais. Já para valorizar prateleiras da estante, mangueiras luminosas são as peças mais indicadas.

fonte:casaabril.com.br