Vejam o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa introduzido no 'vocabulário arquitetônico':
1. NOVAS LETRAS DO ALFABETO: K, W e Y
2. ELIMINAÇÃO DO TREMA
A lingüeta da fechadura da porta virou lingueta, e aquele memorial eloqüente, agora é eloquente – ou, em alguns casos, 'elofrio'. Mas o trema permanece em nomes próprios e seus derivados: arquiteto Gottfried Böhm; estúdio Königsberger & Vannucchi; partido königsberguiano. Resta a dúvida se o trema permanece em francesismos como: artista ou arte naïf (ingênuo, ingênua), que não é um nome próprio, mas um adjetivo.
3. PERDA DO ACENTO AGUDO NAS PAROXÍTONAS COM DITONGOS
ABERTOS ÉI e ÓI
4. PERDA DO ACENTO NAS PAROXÍTONAS COM I e U TÔNICOS, NOS CASOS DE DITONGO SEGUIDO DE HIATO
É o caso de feiura (antes: fei-ú-ra) e auiba (antes: au-í-ba), uma planta que os paisagistas conhecem. Mas as oxítonas com I (IS) ou U (US) no final, continuam acentuadas, como em Pi-au-í e tui-ui-ú, uma espécie de ave.
5. PERDA DO ACENTO CIRCUMFLEXO NAS TERMINAÇÕES OO e EEM
5. PERDA DO ACENTO CIRCUMFLEXO NAS TERMINAÇÕES OO e EEM
Doo terras e as povoo (verbos doar e povoar), no lugar de dôo e povôo; veem, leem e deem, ao invés de vêem, lêem e dêem.
6. PERDA DE ALGUNS ACENTOS DIFERENCIAIS
Um tapete antialérgico se conhece pelos pelos (antes: pelos pêlos).
Ouve o desaforo do cliente e para para respirar (antes: pára para respirar).
Permanece, no entanto, o acento diferencial nos casos seguintes:
A forma da fôrma de concreto é redonda.
O cliente não pôde vir (passado), mas agora já pode (presente).
Pôr (verbo) por (preposição) precaução, a placa na obra, é uma sábia recomendação.
Ouve o desaforo do cliente e para para respirar (antes: pára para respirar).
Permanece, no entanto, o acento diferencial nos casos seguintes:
A forma da fôrma de concreto é redonda.
O cliente não pôde vir (passado), mas agora já pode (presente).
Pôr (verbo) por (preposição) precaução, a placa na obra, é uma sábia recomendação.
7. PERDA DO ACENTO AGUDO NO U TÔNICO DOS VERBOS ARGUIR, AVERIGUAR, ADEQUAR E SIMILARES
Antes: Os professores argúem (Presente do Indicativo) os alunos, para que averigúem (Presente do Subjuntivo) o que aprenderam.
Agora: Os professores arguem (Presente do Indicativo) os alunos para que averiguem (Presente do Subjuntivo) o que aprenderam
Portanto, adequem-se (antes: adeqúem-se) à nova ortografia!
Agora: Os professores arguem (Presente do Indicativo) os alunos para que averiguem (Presente do Subjuntivo) o que aprenderam
Portanto, adequem-se (antes: adeqúem-se) à nova ortografia!
8. AS CONTROVERSAS E CONFUSAS REGRAS DE USO DO HÍFEN
a) Quando o 2º termo começa com H, como em: anti-histórico, pan-helênico, mini-hotel e sobre-humano (exceto quando cai o H após os prefixos des e in, como em: desumano, inumano, inábil, desarmônico e desumidificar).
b) Quando ocorrem vogais duplas, como em: proto-otomano, semi-interno, ultra-arcaico e micro-ondas (exceções: coordenar, cooperar, coonestar, cooptar e outras palavras com o prefixo co). Se as vogais forem diferentes, não se usa o hífen, como em infraestrutura, pseudoacadêmico, neoárabe e tardoasteca, o que nos torna, todos, semianalfabetos !
c) Quando o 1º termo termina com vogal, e o 2º começa com as consoantes R ou S, estas são dobradas e o hífen eliminado, como em: antissocial, contrassenso, cosseno, multissecular, neorromânico, ultrarresistente. Se o 2º termo começar por outras consoantes, não se aplica o hífen, como em: anteprojeto, geopolítica, neobarroco, tardomodernismo e pseudogótico (exceção: vice-rei e todos os outros vices, grãos e grãs, onde o hífen é obrigatório, como em: grã-fina e grão-ducado).
d) Aplica-se também o hífen quando o prefixo termina com a mesma consoante que inicia o 2º termo, como em hiper-realista, super-romântico, inter-regional e sub-barbarismo; nos demais casos (duas consoantes diferentes, ou consoante + vogal) não se usa o hífen, como em: hipermercado, hiperacadêmico, supertensionado, superinteressante, intermunicipal, interurbano, subsolo e subaquático (exceção 1: prefixo sub + letra R, B ou H, sempre com hífen, com em: sub-região, sub-base e sub-humano; exceção 2: prefixos circum e pan + M, N, H ou vogal, como em: circum-murado, circum-navegação, pan-helênico e pan-americano).
e) Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, bem, pós, pré, pró e soto/sota, usa-se sempre o hífen, como em: ex-aluno, sem-teto, além-mar, aquém-fronteiras, recém-descoberto, bem-aventurado, pós-moderno, pré-histórico, pró-ativo, soto-capitão (exceção: sotavento).
f) Mantido o hífen nos sufixos derivados do tupi-guarani, como em: mogi-guaçu, anajá-mirim e capim-açu.
g) Mantido o hífen em expressões não vocabulares, do tipo: ponte Rio-Niterói e diálogo Norte-Sul.
h) Não se deve usar o hífen em palavras que perderam a 'noção de composição' – o que é bastante subjetivo –, como em: girassol e pontapé. E aí? Pé-direito, rés-do-chão e quebra-sol têm hífen?
b) Quando ocorrem vogais duplas, como em: proto-otomano, semi-interno, ultra-arcaico e micro-ondas (exceções: coordenar, cooperar, coonestar, cooptar e outras palavras com o prefixo co). Se as vogais forem diferentes, não se usa o hífen, como em infraestrutura, pseudoacadêmico, neoárabe e tardoasteca, o que nos torna, todos, semianalfabetos !
c) Quando o 1º termo termina com vogal, e o 2º começa com as consoantes R ou S, estas são dobradas e o hífen eliminado, como em: antissocial, contrassenso, cosseno, multissecular, neorromânico, ultrarresistente. Se o 2º termo começar por outras consoantes, não se aplica o hífen, como em: anteprojeto, geopolítica, neobarroco, tardomodernismo e pseudogótico (exceção: vice-rei e todos os outros vices, grãos e grãs, onde o hífen é obrigatório, como em: grã-fina e grão-ducado).
d) Aplica-se também o hífen quando o prefixo termina com a mesma consoante que inicia o 2º termo, como em hiper-realista, super-romântico, inter-regional e sub-barbarismo; nos demais casos (duas consoantes diferentes, ou consoante + vogal) não se usa o hífen, como em: hipermercado, hiperacadêmico, supertensionado, superinteressante, intermunicipal, interurbano, subsolo e subaquático (exceção 1: prefixo sub + letra R, B ou H, sempre com hífen, com em: sub-região, sub-base e sub-humano; exceção 2: prefixos circum e pan + M, N, H ou vogal, como em: circum-murado, circum-navegação, pan-helênico e pan-americano).
e) Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, bem, pós, pré, pró e soto/sota, usa-se sempre o hífen, como em: ex-aluno, sem-teto, além-mar, aquém-fronteiras, recém-descoberto, bem-aventurado, pós-moderno, pré-histórico, pró-ativo, soto-capitão (exceção: sotavento).
f) Mantido o hífen nos sufixos derivados do tupi-guarani, como em: mogi-guaçu, anajá-mirim e capim-açu.
g) Mantido o hífen em expressões não vocabulares, do tipo: ponte Rio-Niterói e diálogo Norte-Sul.
h) Não se deve usar o hífen em palavras que perderam a 'noção de composição' – o que é bastante subjetivo –, como em: girassol e pontapé. E aí? Pé-direito, rés-do-chão e quebra-sol têm hífen?
NOTA