Esse sobrado após reforma se transformou num loft, em um terreno de 4,50m x 16 m, situado na zona oeste de São Paulo. Proprietária: artista plástica Miriam Rigout; Arquiteto: Carlos Marsi.
Fachada em tijolos de demolição sem rejunte (junta seca). Painel de vidro com lâminas desencontradas (3 cm de largura) do gradil de sobras de ipê confundem a visão e preserva a privacidade.
O madeiramento em jatobá do pisos, paredes e móveis reaproveitamento de outra construção e a porta de peroba em madeira de demolição. Em constraste a lareira a gás de inox.
Espaços integrados amplia a área de 68 m² (térreo). O quarto do casal tem vista para a rua através dos painéis de vidros duplos.
A janela em inox ocupa o pé-direito da casa de 5,30 m. O nicho abriga uma estante de madeira.
Clarabóia em estrutura metálica com três lâminas de vidros temperados. Piso em placas de cimento 1m x 1 m.
Bancada em L com tudo próximo: pia, fogão, forno e geladeira. Destaque para os armários de laca preta, a coifa de inox e o rodapé de 19 cm de altura. Dimerizadas, as lâmpadas dicróicas têm intensidade controlada.
Terraço com revestimento de madeira, pintura preta a 1,20 m do chão e balizadores embutidos. Escada de acesso à laje da cobertura da suíte (usada como solarium).
A parede de mosaico português sobe até o quarto. Para encaixar a cabeceira da cama, um nicho forrado de madeira.
O banheiro entre o quarto e o terraço. A circulação separa a pia da área do chuveiro com uma porta de correr de vidro serigrafado. Toda exposta, a bancada de mármore piguês com torneiras e cubas duplas, espelho preso ao teto.