Os pisos táteis são conhecidos como podotáteis. Podo: pé Tátil: tato (sentido). Assim dando o significado de sensação através dos pés. Esses pisos servem para auxiliar a caminhada das pessoas, sejam elas deficientes visuais, crianças, idosos e até mesmo turistas. Como revestimento de chão, não funcionam sozinhos e sim com uma composição de peças para uma caminhada segura e com autonomia. Deve ser levado em consideração o desenho universal, lembrando que o seu significado deve ser evidente e de fácil reconhecimento, tendo uma linguagem simbolica onde quer que os encontre.
No Brasil existem dois tipos de pisos táteis, são descritos pela NBR 9050 como sinaização tatil do piso: 1. Piso Direcional conhecido como Guia: tem como função guiar a pessoa através de uma trilha.
2. Pisos Alerta: tem como função alertar a pessoa de perigo e obstáculos oportunos, como mobiliário urbano.
Esses pisos foram aplicados inicialmente no Japão nas plataformas de trens e metrôs, (indicando aos passageiros o limite de chegada na beira da plataforma, evitando acidentes). A idéia rodou o mundo, cada país teve sua pesquisa desenvolvendo normas e manuais de aplicação do produto. No Brasil os pisos táteis existem tem algum tempo, a norma técnica NBR 9050 apresentou estes produtos no ano de 2004. Por ter apenas 6 anos seu conhecimento é novo e existe muito o que fazer para melhorar a acessibilidade do Brasil.
Em vários países este tipo de piso é mais comum: Nova Zelândia, Canadá, Austrália, EUA e China! As bolinhas podem indicar tanto mudança de direção, como mudança de plano (do reto para algo inclinado como no começo e final de uma rampa ou escada) ou simplesmente atenção (como antes de atravessar a rua).
Essas bolinhas coladas uma a uma diretamente no piso, é apenas uma forma a mais de se adequar com relacão a Norma. Fabricado pela http://www.andaluzacessibilidade.com.br/.
Pisos Táteis, tipo Emborrachados ou Hidráulicos, em Concreto, nas versões Alerta ou Direcional, em várias cores.
Os pisos táteis se constituem em um dos melhores elementos de auxílio à mobilidade. Combinando linguagem binária - alerta + direcional - informam e direcionam as pessoas em seus deslocamentos, formando trilhas com precisão e segurança. Devem ser utilizados em áreas externas e internas garantindo fluxo adequado. As combinações são bastante flexíveis e as normas de aplicação exemplificam diversas situações. Em especial a NBR 9050 dispõe de amplos exemplos e recomendações, porém uma das mais interessantes aplicações vêm das trilhas externas utilizadas em passeios públicos pois que interagem com o mobiliário urbano, faixas de serviços, desníveis, faixas de travessia de pedestres, áreas de embarque e desembarque, etc. Procure a prefeitura de sua cidade e solicite as recomendações de cada local.
Para uso externo são comuns as utlizações de pisos cimentícios (hidráulicos) porém também é comum a utlização de pisos em PVC. Deve-se nestes casos ter cuidado com a aplicação, utilizando placas com enchimento por argamassa ou com colas que garantam a fixação em intempéries.
Os pisos devem ser contrastantes com o pisos adjacentes de forma a auxiliar na sua identificação por pessoas de baixa-visão. Os pisos em PVC podem, em princípio, ser de qualquer cor, mas as cores preta, cinza, vermelha, amarelo e azul são as mais requeridas. Pisos com cores especiais sempre demandam lotes mínimos muitas vezes não economicamente viáveis.
Piso Tátil Direcional deve ser utilizado quando da ausência ou descontinuidade de linha-guia identificável, como guia de caminhamento em ambientes internos ou ambientes externos, ou quando houver caminhos preferenciais de circulação, conforme a NBR 9050.
Piso Tátil Alerta deve ser utilizado para sinalizar situações que envolvem risco de segurança. Deve contrastar com o piso adjacente, conforme a NBR 9050.
Placa de Espera são projetadas para assegurar espaços segregados para espera por cadeirantes.
Assim como os atendimentos preferenciais, os espaços para cadeirantes aguardarem atendimento devem ser demarcados.
Anéis de Textura considerados como um dos mais importantes elementos táteis para as mãos formam com os pisos táteis um conjunto espacial de informações sensoriais, na ambientação de deficientes visuais. O anéis devem ser aplicados em corrimãos e sempre instalados quando houver mudanças bruscas de direção.
Sua instalação padronizada a 1 (um) metro do ponto de mudança - conforme a Norma NBR 9050 - assegura a mobilidade com segurança.
São fabricados em borracha indelével, é lavável, não racha com insolação, e tem contraste adequado. É fornecido em kits para quatro pontos terminais de corrimão, com todos os acessórios necessários à instalação de forma muito simples e prática.
Placa de Espera foram projetadas para assegurar espaços segregados para espera por cadeirantes.
Assim como os atendimentos preferenciais, os espaços para cadeirantes aguardarem atendimento devem ser demarcados.
É uma questão de autonomia e cidadania.
As placas devem ser fixadas ao solo de forma firme, serem resistentes e de fácil limpeza. Fabricadas em Policarbonato de 4 mm de espessura é muito durável e suas bordas são protegidas por molduras em alumínio anodizado, garantindo assim baixa degradação.
Mapa Tátil devem ter informações acessíveis para pessoas cegas ou de baixa-visão. Devem combinar textos em Braille e Alto-relevo, e ainda, identificação das trilhas táteis no espaço mapeado. As trilhas e legendas em alto-relevo, construídas com cores e texturas diferentes (uma trilha composta de piso tátil direcional é interessante que, no mapa, tenha a representação deste trecho da trilha, com textura o mais semelhante à do piso direcional). Plásticos de uma forma geral, em especial os acrílicos, têm texturas e cores que "imitam" as texturas e cores dos pisos, trazendo facilidade de projeto e fabricação.
Devem conter informações que embora não táteis sejam de fácil leitura. Pessoas nesta condição têm pouca acuidade visual, em especial na terceira e quarta idade sofrem do desgaste natural. O contraste de cores e luminâncias é importantíssimo, bem como a tipologia utilizada, que leva em consideração a grafia sem serifas, caixa-alta, dimensões adequadas, "kerning" ajustado, etc. O mesmo se pode estrapolar para as figuras e símbolos. De forma geral, quanto mais "rebuscado" pior. Deve ser prestar a informação correta com pouco ou nenhum esforço de interpretação.
Os Mapas Universais aliam informações de todo tipo: em Braille, em Alto-relevo, Sonoras, Impressas, etc. As tecnologias hoje disponíveis permitem obter mapas universais com telas de LCD, Sintetizadores de Voz, e outros, com baixo custo de manutenção e excelente poder direcional.
Batentes de Elevador vêm de encontro à facilitação da identificação de andares e pavimentos e devem associar a mesma informação em Braille e em Alto-relevo. Atendem as normas NBR 9050 e NBR 13994.
Placas em Braille devem conter informações em Braille para pessoas que foram alfabetizadas nesta linguagem. No entanto, a maioria das pessoas foram alfabetizadas na linguagem romana e devem "ler" por meio de letras e símbolos em alto-relevo. As placas devem conter, ainda, pictogramas universais para pessoas não alfabetizadas. Os materiais utilizados são os mais diversos sendo que a melhor tecnologia é o método Raster Braille,
em conformidade com a NBR 9050.
Pesquisa feita na internet.