Hoje quero mostrar aqui no meu blog, a arte do melhor fotógrafo arquitetônico da história virou figura cult da arquitetura moderna minimalista da metade do século 20 que ele divulgou pelo mundo. Estou falando do norte-americano Julius Shulman (1910 - 2009). As milhares de fotos que ele fez nos anos 1950 e 1960 projetam o otimismo dos modernistas, que queriam melhorar a vida pelo bom design.
Shulman fez a foto acima em 1960, intitulada "Case Study House Nº22", que levou milhões de pessoas a sonhar com uma vida perfeita. São duas mulheres sentadas numa casa de vidro aparentemente suspensa no ar, em Los Angeles.
"As pessoas estão descobrindo a arquitetura e o poder da fotografia", disse Shulman numa entrevista em sua casa, cercado por fotos e layouts de livros de arte de editoras como a Taschen. Shulman passou 12 dias fotografando a casa de Wright e sua escola Taliesen West, no Estado americano do Arizona, por onde passaram muitos dos arquitetos de Los Angeles.
Antes de Julius Schulman a fotografia de arquitetura raramente incluia pessoas dentro das construções. O fotógrafo norte americano olhou para as obras de arquitetos modernistas como Frank Lloyd Wright e Mies van der Rohe e decidiu que as imagens que fazia ganhavam outro sentido se fossem habitadas.
As fotografias que concebeu da Case Study House #22 (1960, Los Angeles), de Pierre Koenig, e da Kaufmann House (1947, Palm Springs), de Richard J. Neutra, estão entre as mais icónicas imagens de arquitetura do século XX.
O seu interesse pela fotografia tornou-se mais sério depois de, em 1936, ter captado as linhas da Kun Residence (Neutra) com uma Kodak Vestpocket. O arquiteto gostou das imagens e passou a encomendar-lhe trabalhos. Desde então, Shulman registou projetos dos mais destacados arquitetos do seu tempo. Captou as linhas da arquitetura modernista do pós-guerra com grande sentido de composição.
Nas fotografias de Shulman, com uma luz tratada de forma magistral, os projetos aparecem preferencialmente no seu contexto natural, com montanhas, plantas e o oceano como pano de fundo.
As imagens de Shulman tentam materializar um dos mandamentos dos modernistas dos anos 50 e 60 segundo o qual o bom design pode melhorar a vida de quem fizer uso dele. Centenas de jornais, revistas e livros publicaram imagens suas.
No ano passado, por ocasião do seu 97º aniversário, a editora alemã Taschen publicou um livro que mostra o desenrolar da carreira de Shulman, Modernism Rediscoverd, com mais de 400 projetos por ele fotografados.
O seu interesse pela fotografia tornou-se mais sério depois de, em 1936, ter captado as linhas da Kun Residence (Neutra) com uma Kodak Vestpocket. O arquiteto gostou das imagens e passou a encomendar-lhe trabalhos. Desde então, Shulman registou projetos dos mais destacados arquitetos do seu tempo. Captou as linhas da arquitetura modernista do pós-guerra com grande sentido de composição.
Nas fotografias de Shulman, com uma luz tratada de forma magistral, os projetos aparecem preferencialmente no seu contexto natural, com montanhas, plantas e o oceano como pano de fundo.
As imagens de Shulman tentam materializar um dos mandamentos dos modernistas dos anos 50 e 60 segundo o qual o bom design pode melhorar a vida de quem fizer uso dele. Centenas de jornais, revistas e livros publicaram imagens suas.
No ano passado, por ocasião do seu 97º aniversário, a editora alemã Taschen publicou um livro que mostra o desenrolar da carreira de Shulman, Modernism Rediscoverd, com mais de 400 projetos por ele fotografados.