Depoimento da Blogueira:
Quando morava no bairro da Pituba (Salvador - Bahia/Brasil), uma das casas do condomínio foi alugada para uma companhia de telefonia celular que logo implantou na área externa da casa uma antena, todos os moradores ficaram preocupados, numa reunião de condomínio tentou-se vetar o funcionamento, o que foi em vão. Graças a Deus me mudei do local e hoje navegando ví um artigo que me chamou a atenção por pensar no perigo que todos que moram não só naquela região, nas em toda a cidade do Salvador e Feira de Santana (não sei se em outras cidades também acontece o fato), pela proliferação indiscriminada das antenas de telefonia celular sem que nenhuma providência seja tomada.
Pesquisa do Conselho Regional de Arquitetura e Engenharia (CREA) e Universidade Federal da Bahia (UFBa) revela índices de radiação eletromagnética liberada pelas antenas espalhadas por Salvador e Feira de Santana.
Desde que as antenas de telefonia celular começaram a se multiplicar pela cidade, a população tem se inquietado com a possibilidade desse avanço acelerado trazer riscos para a saúde.
A dimensão dos efeitos
Os efeitos térmicos produzidos pela radiação eletromagnética são os mais conhecidos e os únicos levados em consideração pelas normas e leis que regulam a emissão dessas ondas. De acordo com Alex Sampaio, assessor técnico da Anatel na Bahia, a pessoa submetida à exposição permitida pela Resolução 303, por 30 minutos, pode sofrer elevação máxima de um grau na temperatura corporal, o que é facilmente compensado pelo organismo humano. Mas o professor Roberto da Costa e Silva teme que exposições prolongadas possam causar um colapso nestes mecanismos auto-reguladores. Um outro ponto é o aquecimento localizado, provocado pelo contato com o aparelho de celular, que pode prejudicar especialmente áreas de baixa vascularidade, como o cristalino do olho, gerando catarata. Neste caso, além de evitar conversas muito extensas, recomenda-se trocar o telefone de lado a, pelo menos, cada dois minutos.
Uma das grandes preocupações do estudo é chamar a atenção para os efeitos atérmicos desse tipo de radiação. Baseado em pesquisas internacionais, Silva defende que, apesar de classificadas como não-ionizantes, as radiações eletromagnéticas são capazes de produzir alterações no fluxo de íons através da membrana celular, o que causa variação na sua concentração, provocando alterações no comportamento dos tecidos. Embora diversos estudos apontem uma relação entre as ondas eletromagnéticas e o desenvolvimento de tumores, o engenheiro reconhece que os resultados não são conclusivos. "É impossível isolar o indivíduo de outros fatores de risco, o que, matematicamente, invalida as pesquisas".
Diante da impossibilidade de comprovar a atuação das ondas eletromagnéticas no desenvolvimento de tumores, Silva defende uma postura preventiva. Além de incluir nos projetos a fixação de um contorno de proteção à vida, ele aponta como necessária a construção de torres mais altas (10 a 20 metros acima da construção mais elevada do local) e a instalação de retransmissoras, principalmente para a propagação dos sinais de TV. Em ambientes fechados como os shopping centers, que contam ainda com as ondas emitidas pelo seu sistema de comunicação interna, a melhor alternativa é o uso de cabos irradiantes.
A dimensão dos efeitos
Os efeitos térmicos produzidos pela radiação eletromagnética são os mais conhecidos e os únicos levados em consideração pelas normas e leis que regulam a emissão dessas ondas. De acordo com Alex Sampaio, assessor técnico da Anatel na Bahia, a pessoa submetida à exposição permitida pela Resolução 303, por 30 minutos, pode sofrer elevação máxima de um grau na temperatura corporal, o que é facilmente compensado pelo organismo humano. Mas o professor Roberto da Costa e Silva teme que exposições prolongadas possam causar um colapso nestes mecanismos auto-reguladores. Um outro ponto é o aquecimento localizado, provocado pelo contato com o aparelho de celular, que pode prejudicar especialmente áreas de baixa vascularidade, como o cristalino do olho, gerando catarata. Neste caso, além de evitar conversas muito extensas, recomenda-se trocar o telefone de lado a, pelo menos, cada dois minutos.
Uma das grandes preocupações do estudo é chamar a atenção para os efeitos atérmicos desse tipo de radiação. Baseado em pesquisas internacionais, Silva defende que, apesar de classificadas como não-ionizantes, as radiações eletromagnéticas são capazes de produzir alterações no fluxo de íons através da membrana celular, o que causa variação na sua concentração, provocando alterações no comportamento dos tecidos. Embora diversos estudos apontem uma relação entre as ondas eletromagnéticas e o desenvolvimento de tumores, o engenheiro reconhece que os resultados não são conclusivos. "É impossível isolar o indivíduo de outros fatores de risco, o que, matematicamente, invalida as pesquisas".
Diante da impossibilidade de comprovar a atuação das ondas eletromagnéticas no desenvolvimento de tumores, Silva defende uma postura preventiva. Além de incluir nos projetos a fixação de um contorno de proteção à vida, ele aponta como necessária a construção de torres mais altas (10 a 20 metros acima da construção mais elevada do local) e a instalação de retransmissoras, principalmente para a propagação dos sinais de TV. Em ambientes fechados como os shopping centers, que contam ainda com as ondas emitidas pelo seu sistema de comunicação interna, a melhor alternativa é o uso de cabos irradiantes.
Fontes: