Passeando por São Paulo (capital) no ano de 1996, no intervalo do almoço ia tranquila pela Rua da Alemanha (Jardim Europa), quando me deparei com a arquitetura "crua, limpa, clara", um paraíso no meio da agitação da cidade, do Museu Brasileiro de Escultura (MuBE) que existe desde 1995, tem jardins de Burle Marx e o projeto é do arquiteto e urbanista Paulo Mendes da Rocha, também professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
O MuBE, diferente da maioria dos museus, não tem acervo fixo, mas destaca mostras itinerantes com grandes nomes da arte de vanguarda. Já passaram por lá obras de Cândido Portinari e outros modernistas, Max Ernst, César e Bernar Venet. O lugar ainda tem feira de antiguidades aos domingos e ateliê de artes para crianças.
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Museu Brasileiro da Escultura, onde um espaço ao ar livre em vários níveis dá aos paulistanos um lugar para relaxar no meio da selva de concreto da cidade.
"...E o bairro ganhou mais que um centro cultural: o Museu da Escultura Brasileira. Ele reúne um museu de escultura e um de paisagismo, cujo conjunto compõe um jardim público."
O arquiteto Mendes da Rocha apresenta a acrobacia do trapézio e, de tanto balançar, seus prédios viram arte espacial do mais alto nível. Seus edifícios mostram o que é arquitetura na sua essência - não são meros exercícios volumétricos.
Mendes da Rocha já construiu diversas casas e lojas para as famílias ricas de São Paulo, revitalizou a Praça do Patriarca (coração do centro de São Paulo), projetou casas financiadas pelo governo em Madri (Espanha), trabalhou na Galícia, no noroeste da Espanha, integrando novos prédios no campus da Universidade de Vigo e por ai segue suas enumeras obras.
