terça-feira, 10 de julho de 2018

PORÃO DE UMA ANTIGA CASA DE FARINHA VIRA ESCRITÓRIO E MORADA - MINNEAPÓLIS (EUA)

O casal de designers gráficos Will Hopkins e Mary K. Bauman comprou um local para morar e instalar o escritório em Minneapolis (EUA) no porão de uma antiga fábrica de farinha. A reforma ficou a cargo do arquiteto Geoffrey Warner, que não tocou na estrutura, composta de vigas e colunas metálicas e de madeira. Os dois acessos de cada unidade foram mantidos, por isso há quatro entradas para o loft (duas externas e duas internas) – o que funciona bem para receber clientes, por exemplo.
PLANTA BAIXA



O belo arco na fachada



Situado abaixo do nível da rua, o loft tem um pátio externo interligado a uma praça pública. Esta é uma das quatro entradas do apartamento.

Aberta, a passagem da sala para o escritório aproveita melhor a luz natural. O teto, antes forrado com compensado, ficou mais interessante com a aplicação do drywall abaulado





Separada da ala dedicada ao home office pela sala e pela cozinha, recebe luz natural apenas pelo vitrô acima da cama. “Abrir mais janelas implicaria mexer demais na estrutura”, diz Mary. “Optamos por não fazer isso e contratar um bom lighting designer para que nossa casa não ficasse parecendo uma caverna.” Segundo ela, funcionou: “A luz aqui é ótima em todas as horas do dia, qualquer que seja o tempo lá fora”, atesta.


Necessária para organizar os livros de referência do casal, está próxima ao escritório, que tem seis estações de trabalho e uma sala de plotagem.


Instalada numa espécie de caixa montada com painéis de madeira, ela ocupa a porção central do loft. “As paredes disfarçam algumas colunas e embutem dutos de ventilação, aquecimento e ar condicionado”, explica o arquiteto. “Além disso, numa área tão ampla, o cubo ajuda a definir os espaços dos cômodos ao redor”, afirma.


Todo integrado, o espaço se beneficia da luz natural que entra principalmente pelo arco. Spots embutidos no forro de drywall ou nos trilhos metálicos e pendentes completam a iluminação.

Alocada no centro do loft e longe de janelas, a cozinha (composta de uma bancada e uma ilha com apoio para refeições) ganhou duas coifas para garantir a boa exaustão dos ambientes


Irregular, as paredes de pedra e tijolo aparente conservam o aspecto original da construção de 1879. A porta pivotante dá acesso à suíte do casal.


Com 45 cm de altura, a plataforma de madeira abriga a sala de TV. “O piso elevado delimita melhor esse ambiente e faz com que seja possível avistar o rio lá fora”, diz o arquiteto.

Fonte:
guiadaarquitetura.blogspot.com